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Como fica sua privacidade com o novo atrevimento do Google!!!!

3 de fevereiro de 2012 Deixe um comentário

Todos estão recebendo e-mails, pop-ups e alertas do Google sobre sua nova “Política de Privacidade”. A partir de 1º de março, usuários que continuam usando os serviços tacitamente declaram concordância com as novas regras impostas pelo provedor de serviços. Longe das declarações superficiais, apaziguadoras e que nunca dizem toda a verdade, por parte dos representantes do Google, é hora do cidadão saber realmente como ficará sua privacidade. Se você acha que esta informação é dispensável, talvez não tenha percebido o valor deste direito – o direito de proteção dos dados pessoais, o direito de estar só, de não ser rastreado ou ter padrões, comportamentos privados e hábitos logados a cada passo que se dá no mundo virtual. Primeiramente, na verdade, nada é para melhorar a “comodidade dos internautas”. Você realmente acredita nisso? O fato é que hoje, além da política de privacidade geral, alguns serviços do provedor tinham regras próprias, adicionais. Com a nova política, estas regras (aproximadamente 60) ficam agrupadas em uma única regra. E o que tem de mal? Em se unificando as políticas, o Google também se permite utilizar o que já estruturou antes de consultar o cidadão: um grande centro de mineração de dados, um poderoso cérebro de cruzamento, que agora, agrupará informações de todos os serviços, antes separados, isolados. Quais os efeitos? Um cidadão que tenha uma conta de e-mail Gmail quebrada por determinação da Justiça, como os dados agora são coletados por um todo, poderá ver sua privacidade em outros serviços (Blogger, Orkut, Docs etc.) quebrada. Não há garantias que diante desta nova política, não fique mais fácil a autoridades e interessados obterem dados além dos necessários para uma investigação ou repressão de um ato ilícito. Imagine que você faz uma pesquisa relacionada a sexualidade no buscador e neste momento, YouTube e Gmail são influenciados por esta busca; no Orkut ou Google+, perfis de vendas de produtos eróticos lhe enviam mensagens. Como se livrar deste rastro? Você está no caminho de uma reunião. O tráfego parece estar diminuindo. Um texto surge: “você vai se atrasar, pegue a próxima saída para a rota alternativa”. Você realmente deseja esta facilidade proposta pelo Google? Pois bem, para isso acontecer, considere que o Google bisbilhotou sua localização de seu celular Android e além disso fuçou no seu Calendar, para saber para onde você ia e quais seus compromissos! Segundo a revista ScientificAmerica, teríamos também um problema grave de integração de dados entre contas diferentes. Imagine que você tem uma conta pessoal (usada para diversão) e outra profissional? Você gostaria de ter a integração entre ambas, relacionamentos, contatos, termos pesquisados? Pense bem… A revista vai além, e explica que mais um problema futuro seria o descobrimento dos usernames, pois o Google+ solicita nomes reais e outros serviços, como YouTube, não. A partir de 01 de março, em tese, seu nome real poderia aparecer em todos os seus produtos Google. Legal? Ao passo em que aprimora sua gestão de informações, o Google passa a ter um dossiê global e integrado de cada usuário de Internet, com cabeçalhos HTTP, IPs, localização geográfica, termos procurados, sua agenda do Calendar, conversas do Gtalk, documentos do Docs, etc. etc. Imagine tudo isto integrado, nas mãos das pessoas erradas? Cada serviço do Google tem sua característica, o que demanda proteções adicionais de privacidade. Não se pode, em prejuízo do principio da especificidade (ou especialidade), conceder a serviços distintos regras idênticas. Cada dado deve ser coletado para finalidade específica. Agora, crio um simples e-mail e dou o direito ao Google de usar estes dados em todos os seus outros serviços? Sim! Não existe finalidade! E aliás, esta unificação parte da base mais protetiva à privacidade ou mais aberta? Com certeza da mais aberta. Pegue o serviço do Google que mais lhe dá direitos em relação a dados de usuários, unifique a todos os demais e pronto, estamos oferecendo “comodidade, facilidade aos internautas”. Não se trata de comodidade, mas de estratégia para anúncios focados, para lucrar com seus dados. Igualmente, é obscura a declaração da Privacy Officer do Google de que “os governos requisitaram regras menores e mais simples em relação à privacidade”. Fica clara a intenção, favorecer quebras de sigilo, investigações e anúncios publicitários. E para o usuário, o que resta? Não fazer login? Ignorar sua privacidade rumo a “novas experiências”? Não! Cabe ao Google nos dar o direito de escolhermos e desativarmos a combinação, conexão e intercâmbio de informações. Lembrando que pelo anteprojeto de Lei de proteção de dados pessoais, toda a combinação de informações deve ser previamente e expressamente autorizada pelo usuário, que aliás poderá revogá-la a qualquer momento. Não devemos buscar somente o direito de desligar anúncios, mas de desligar esta correlação de informações. Não devemos buscar o direito de limpar o histórico, mas efetivamente limpar os registros dos servidores do provedor… O cidadão que quiser, por exemplo, manter dados desvinculados entre os serviços, segundo o Google só teria duas saídas: ou não fazer login ou criar novas contas. Imagine-se com uma conta para cada serviço? É hora de buscarmos nossos direitos inerentes à privacidade digital, como os de poder peticionar e conhecer realmente cada informação que o provedor coleta sobre nós, o de realizar as chamadas “auditorias de privacidade” e principalmente o de “opt-out” de mudanças suspeitas nas regras do jogo, como a presente. Nos Estados Unidos, um bom exemplo: os republicanos Ed. Markey e Joe Barton já solicitaram à Federal Trade Comission (FTC) a investigação das violações à privacidade estampadas pela nova política (Veja carta aqui), zelando, efetivamente, pelos direitos dos usuários. Então me desculpe, mas não vejo benefício algum na política do Google, a não ser para aqueles ávidos em conhecer o que fazemos: anunciantes, empresas, governo e ao próprio Google, que terá mais tráfego em seus serviços. Você pode até pensar, “Ora, mas o Google já faz isso há tempos!” Ok, mas agora passa a legitimar seus atos, em uma política em que, ou você concorda ou está praticamente fora da Internet. Precisamos de figuras que também defendam nossa privacidade no Congresso. Pense, e veja se não é hora de exigir de nossos Congressistas maior atenção a estes temas e aos nossos direitos. Aliás, para nós, nossos direitos, para o Google, “idéias erradas”. Pense bem antes de colocar seus dados nesta teia. Ou realmente você acredita que oferecer lembretes de sua reunião é mais importe do que seus dados e seu sagrado direito à privacidade? Continue achando que o que é de graça não se questiona. Não há nada de graça, o preço de tudo isso são seus dados pessoais, o rastreamento da sua vida. Em síntese, como bem disse Jeff Chester, um cão de guarda da privacidade, Diretor do Centro de Democracia Digital, a partir de primeiro de março, receberemos uma “camisa de força digital”, forçados a compartilhar informações pessoais, sem defesa. Até quando a destruição de nosso direito à privacidade será coberto pelo falso manto da “otimização da experiência do usuário”? Não queremos novas experiências impostas, mas liberdade para construí-las, quando bem nos convier.

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Fabricante de computadores Dell vai lançar smartphone no Brasil.

19 de novembro de 2009 Deixe um comentário

A Dell anunciou nesta sexta-feira (13) que vai lançar no Brasil e na China seu primeiro celular inteligente. O aparelho é equipado com sistema operacional Android, do Google.
No Brasil, a Dell vai vender o modelo Mini 3 pela operadora Claro. Na China, a novidade será comercializada pela China Movil.

Os detalhes do aparelho serão divulgados quando o modelo estiver disponível nas lojas da China Mobile, no final de novembro, e da Claro, mais no fim do ano, informou a fabricante de computadores.

Uma fonte havia informado em outubro que a Dell planejava lançar um celular com Android nos Estados Unidos, através da operadora AT&T.

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Google anuncia abertura do código do seu Chrome OS para desenvolvedores

19 de novembro de 2009 Deixe um comentário

O Google anunciou nesta quinta-feira (19) uma nova fase de desenvolvimento do seu sistema operacional, o Chrome OS. Mas, ao contrário dos rumores que circulavam na web desde a semana passada, não houve lançamento oficial do produto. “Estamos muito felizes em anunciar que o Google Chrome é totalmente open source a partir de hoje”, informou o vice-presidente do Google, Sundar Pichai.

O objetivo da iniciativa é permitir que programadores de todo mundo tenham acesso ao código-fonte e possam contribuir para o desenvolvimento do novo sistema operacional, que será lançado em 2010.

De acordo com Pichai, a versão final do Chrome OS deve ser apresentada até meados do próximo ano, pouco antes do lançamento dos primeiros aparelhos a rodar o sistema operacional de código aberto, previsto para o final de 2010.

Na apresentação, o executivo fez questão de destacar a tríade em que se baseia o Chrome OS – “velocidade, simplicidade e segurança” -, a mesma do browser do Chrome, browser da gigante da internet.

Ainda de acordo com a companhia, por carregar uma versão modificada do Chrome, o sistema operacional está pronto para ser usado em apenas 7 segundos, contra os 45 segundos necessários para equipamentos com sistemas operacionais completos.

Expectativa

Rumores que circularam na web na sexta-feira (13) davam conta sobre a possibilidade de o download do software ser liberado já nesta semana. A informação foi publicada inicialmente no blog especializado em tecnologia “TechCrunch”, que citou “fontes confiáveis”.

De acordo com o “Inquirer”, no entanto, não será possível baixar o novo sistema operacional em qualquer máquina. Aparentemente, apenas um número limitado de dispositivos oferecerá suporte ao Chrome nesse início, apesar de o Google ter confirmado que está trabalhando com a Acer, Adobe, Asus, Freescale, Hewlett-Packard, Lenovo, Qualcomm, Texas Instruments e Toshiba.

O Chrome OS foi anunciado pelo Google em 7 de julho, quando a gigante de buscas afirmou que o sistema operacional de código aberto focado em netbooks não estaria disponível para os consumidores até a segunda metade de 2010.

Los Angeles, CA, adota aplicativos do Google na administração municipal

5 de novembro de 2009 Deixe um comentário

A prefeitura de Los Angeles, Califórnia, EUA, escolheu os aplicativos Google Docs, Gmail e Google Apps para substituir os antigos sistemas baseados em Novell OS. Num marco importante para a indústria de tecnologia, a câmara municipal de Los Angeles votou, na Terça-feira, 27 de Outubro de 2009, por adotar a solução baseada em web Google Apps em substituição aos serviços de internet e de e-mail antigos utilizados pela administração municipal.

Essa aprovação também marca uma vitória do Google sobre a Microsoft, que havia oferecido a suite de produtividade com o Outlook, Exchange, Word e outros aplicativos. Cada uma das empresas investiu dezenas de milhares de dólares em lobbies, que nos EUA é uma prática normal e perfeitamente legal.

A mudança enfatiza uma melhora significativa na tecnologia de informação. O Google Apps, que inclui o Gmail e o Google Docs, é baseado totalmente em web. A maioria dos dados dos e-mails da administração de Los Angeles será armazenada nos datacenters do Google ao invés de nas estações dos usuários e de servidores das instituições públicas.

Los Angeles, a segunda maior metrópole dos EUA, será a primeira das grandes cidades dos EUA a confiar totalmente seus sistemas de e-mail ao mundo da computação em nuvem.

Alguns dos vereadores estavam preocupados com a capacidade do Google para assegurar a segurança de dados sensíveis, como por exemplo, os do Departamento de Polícia de Los Angeles.

Enquanto as empresas lutavam pela aprovação, o Google argumentou que sua plataforma economiza os custos com infraestrutura de TI, já que os dados seriam armazenados em seus datacenters. A Microsoft respondeu dizendo que preocupações com a segurança dos dados apareceriam com esse tipo de plataforma, além de questões de confiabilidade que uma rede online tem de sair do ar temporariamente.

A Câmara de Vereadores da cidade votou unamemente pela adoção do Google Apps, colocando uma claúsula no contrato em que o Google compensaria à cidade se seus sistemas falharessem. O contrato de US$7.2 milhões implicaria em migrar todos os 30.000 funcionários das repartições públicas de Los Angeles durante oano de 2010.

Da matéria do Los Angeles Times:

Todos os partidos acreditam que se cidades menores observarem em Los Angeles um caso de sucesso na transição para a nuvem do Google, elas podem se sentir seguras em migrar também. É este tipo de efeito em cascata que o lobby da Microsoft quer evitar, enviando executivos e advogados contratados a Los Angeles para fazer pressão contra o Google.

Os planos da cidade de completar a migração para o sistema do Google até Julho, e começar um período piloto, durante o qual um número limitado de funcionários testará o sistema. As instituições de justiça, que incluem o Departamento de Polícia de Los Angeles, migrarão para o novo sistema e, uma vez satisfeitos com a segurança e a funcionalidades, o adotarão em definitivo.

Fonte Comunidade Linux

‘Novo Orkut’ traz mudanças e retoma sistema de convites.

4 de novembro de 2009 Comentários desligados

O Google anunciou nesta quinta-feira (29) que o Orkut, a rede social mais popular do Brasil, vai passar por mudanças: o site foi todo redesenhado para trazer recursos mais modernos aos usuários, como interação mais aprimorada com seus amigos e aplicativos. A adesão à novidade será gradual e feita por meio de convites. 

 

O sistema de convites segue um modelo similar ao inicio do site de relacionamentos, quando os internautas só podiam entrar na rede social depois de serem convidados por um amigo.

Segundo o Google, essa mudança não terá impacto na experiência ou nos dados dos usuários: as informações serão todas mantidas nas páginas, e aqueles com a versão antiga do site poderão se comunicar normalmente com os adeptos do novo modelo. A intenção é que todos os usuários tenham migrado para o novo Orkut até metade de 2010.

Mudanças
A nova versão permite uma organização maior das informações de amigos, além de oferecer uma navegação mais rápida. Será mais fácil navegar pelas fotos e vídeos de outros usuários e saber mais facilmente suas atualizações: tanto de humor quanto sobre o que estão fazendo naquele momento, por exemplo. 

Um dos destaques é a facilidade para troca de fotos. De acordo com Victor Ribeiro, diretor de produtos do Orkut, cerca de 80 milhões de imagens são publicadas diariamente no Orkut. Será possível importar diversas fotos ao mesmo tempo no site, editar e compartilhar — funções que, segundo a empresa, ficaram muito mais rápidas. Na nova versão, o usuário poderá criar grupos de compartilhamento de imagens, incluindo também pessoas que não estão na rede social. Enquanto se espera que as imagens sejam enviadas para o site, é possível colocar legendas.

Mais opções para personalizar a página é outra mudança no novo Orkut. Na área “Sobre mim”, será possível mudar cores, adicionar fotos e aplicativos, além de deixar testemunhos aos amigos por meio de vídeos.

As comunidades — segundo Ribeiro, somam quatro milhões atualizadas diariamente — também entram no pacote de transformações. Agora, o usuário poderá navegar por elas diretamente de sua página inicial, sem a necessidade de abrir novas telas. Ele também manterá contato com as informações dos amigos tornando a navegação mais rápida e simples.

Ainda, os usuários receberão sugestões de amigos para

Google pagou US$ 1 bilhão a mais pelo YouTube

28 de outubro de 2009 Deixe um comentário

O CEO do Google, Eric Schmidt, admitiu que o Google pagou 1 bilhão de dólares a mais pelo YouTube do que o site de vídeos realmente valia, informou nesta terça-feira o site CNET, especializado em tecnologia, que teve acesso às gravações de uma audiência referente ao processo movido pela Viacom contra o Google e o YouTube por violação de direitos autorais no site de vídeo. Na audiência realizada em maio, Schmidt declarou, sob juramento, que na época da aquisição, informou ao conselho do Google que o YouTube valia algo em torno de 600 milhões ou 700 milhões de dólares. O CEO do Google teria pedido ao conselho que aprovasse a oferta de 1 bilhão de dólares para, entre outros motivos, acabar com qualquer interesse que competidores como Microsoft e Yahoo! pudessem ter com relação ao site de vídeos. Segundo a CNET, Schmidt disse no depoimento que o YouTube era uma companhia de pequena receita, mas que estava crescendo rapidamente em número de usuários, mais do que o Google Vídeo. Na avaliação de Schmidt, isso indicava que o YouTube receberia uma oferta maior do que o valor do site, por parte de uma empresa interessada em concorrer com o Google Vídeo. Assim, a oferta de 1,65 bilhão de dólares incluiria um prêmio para que a venda para o Google fosse realizada o mais rapidamente quanto possível. A compra do YouTube pelo Google, em 2006, sempre foi alvo de críticas dos analistas, que afirmavam que o portal de buscas jamais conseguiria obter retorno do valor investido

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Entenda como funciona a nova ferramenta de busca Google Social Search

28 de outubro de 2009 Deixe um comentário

O usuário deve fornecer informações básicas para que o buscador construa a rede a partir da qual a pesquisa é realizada.

O Google está agregando dados personalizados de redes sociais dentro dos resultados de buscas com a nova ferramenta Google Social Search, lançada em modo experimental na segunda-feira (26/10). A ferramenta adiciona o conteúdo de seus contatos dentro de suas pesquisas no Google.

Ao contrário da pesquisa do Microsoft Bing baseada nas buscas do Twitter, o Google Social Search utiliza a lista de contatos do próprio usuário para acessar vários serviços sociais e assim construir uma rede com informações específicas de pessoas que  o usuário conhece. A ferramenta do Google inclui o Twitter e ainda agrega dados do FriendFeed, histórias compartilhadas no Google Reader e outros conteúdos sociais na web.

Como usar o Google Social Search
Atualmente, o Google Social Search está restrito aos serviços do Google Labs. Portanto, ainda não está ativado para todos os usuários. Para utilizá-lo, acesse a página inicial do Google e clique em login (no canto superior direito).. Depis, visite a página do Google Experimental Labs e clique no botão “join the experiment” ao lado da ferramenta.

Feito isso, acesse  novamente a página inicial do Google (de preferência a página em inglês) e faça uma busca por um de seus contatos. Imediatamente você verá as informações sociais desta pessoa no final da página dos resultados de busca.

Se preferir, clique na opção “Show Options” no canto superior esquerdo da página – ou clique no link “Results from people in your social circle” no final da página – para filtrar os resultados e ver apenas as informações sociais.

Por dentro do Google Social Search
Mas de onde o Google retira toda essa informação? A resposta não surpreende: do próprio Google. E  a principal  fonte  para a  montagem deste contexto social se dá a partir do Google Profile.

É uma página simples de criar, onde você insere informações sobre você e permite que o programa adicione links de outros perfis sociais seus como Twitter, Blog pessoal, FriendFeed, Facebook etc.

Deve-se criar este perfil e adicionar os links manualmente para que o Google possa construir sua própria “rede social”. Além disso, de acordo com o engenheiro do Google Matt Cutts, o usuário está autoriando o buscador a associar tais informações ao seu nome, dentro das buscas sociais de outros usuários.

“Uma vez que você criou um Google Profile e adicionou links a seus vários serviços de redes sociais, você confirma estar confortável em compartilhar com o mundo tais informações”, explica Cutts. “E baseando-se nessa autorização, o Google inicia a construção do seu círculo social.”

Além das conexões em seu Google Profile, o Google Social Search utiliza dados compartilhados pelos seus contatos no Google Chat e dentro de sua conta no Google Reader para construir os resultados.

A ferramenta também irá exibir informações sociais compartilhadas com os amigos de seus amigos, incluindo esses dados em seus resultados de busca. Todos os conteúdos indexados são compartilhados publicamente, e sempre que quiser você tem a opção de remover qualquer serviço de seu Google Profile.

Fonte: pcworld

Por um Android mais livre

27 de outubro de 2009 1 comentário

As plataformas para celulares baseados em Linux não passam de distribuições especializadas. Como acontece com outras distribuições, o sucesso ou o fracasso das plataformas para telefones depende delas conseguirem atender às necessidades de seus usuários. O Android é uma plataforma de grande destaque no momento, resultado da entrada de mais dispositivos portáteis no mercado e também das ações tomadas pelo Google em relação às distribuições derivadas dessa plataforma. Está claro que no momento o Android não atende às necessidades de todos os seus usuários, mas há mudanças em andamento que podem melhorar essa situação.

A poeira levantada pelo Google ao embarreirar o mod Cyanogen para telefones com o Android já baixou. Não dá para contestar a afirmação do Google de que o Cyanogen estava redistribuindo software proprietário de formas não permitidas pela licença. Mas várias pessoas contestaram o bom senso do Google; afinal, esses aplicativos podem ser baixados de graça em outros lugares, e só podem rodar em telefones que já vieram com uma cópia incluída. Logo, impedir sua redistribuição não traz muitas vantagens (se é que traz alguma) ao Google, e essa atitude foi um balde de água fria nas comunidades de entusiastas que promoviam o Android e tentavam aperfeiçoá-lo. Agora essas comunidades estão tentando se reagrupar e continuar com seus trabalhos, mas as regras do jogo mudaram.

Há tempos, Jean-Baptiste Queru tem sido o representante do Google mais amigo da comunidade; é evidente que ele passa bastante ajudando os outros desenvolvedores a trabalhar com o Android. Agora ele é a peça central de uma tentativa de transformar o AOSP (ou “Projeto de Código Aberto Android”) do Google em um projeto merecedor desse nome. Jean-Baptiste descobriu (meio atrasado, diga-se de passagem) qual é um dos principais obstáculos para quem deseja contribuir com a plataforma: a dificuldade de botar para rodar as alterações feitas por essas pessoas.

O alvo principal do Android são os telefones. Isso significa que, no fundo, no fundo, permitir que os desenvolvedores façam sua parte implica em grande parte em permitir que o Projeto de Código Aberto Android seja usado em telefones. E não estou querendo dizer apenas que deve ser possível compilar e inicializar o Android neles, mas sim que é preciso que ele possa ser utilizado em um telefone no dia a dia. E no momento, isso não é possível. A variedade de aplicativos é muito limitada, nem todos os aplicativos funcionam e há algumas probleminhas esquisitos no sistema.

Também não faz sentido esperar que todos os contribuidores tenham que aplicar o mesmo conjunto de patches manuais para obter um estado funcional básico. O certo seria o Projeto de Código Aberto Android funcionar de primeira em hardware mais difundido.

Qualquer um que já tenha tentado compilar e instalar o Android sabe que isso não é o que acontece hoje. Parte do problema está no enorme tamanho e complexidade da plataforma Android como um todo; e não há muito que se possa fazer nesse sentido. Mas até os donos daquele modelo de telefone voltado para os desenvolvedores do Android (o Android Developer Phone, ou ADP1), que obviamente esperavam poder desenvolver aplicativos para seus telefones, têm que conseguir um conjunto de componentes proprietários e incorporá-los ao pacote todo. Sem falar no problema dos aplicativos proprietários. Um Android totalmente livre não tem mapas, gmail e agenda, nem os aplicativos do Android Market ou os back-ends de sincronização que mantêm o sistema atualizado com a nave-mãe. Não dá para se virar com uma versão dessas em um telefone usado no dia a dia.

De acordo com Jean-Baptiste, é bom começar pelo hardware em que o Android funciona com facilidade: o ADP1, obviamente. Depois que os problemas com o hardware forem superados, pode ser uma boa ideia começar a conversar sobre os aplicativos que estão faltando. Mas até que os desenvolvedores possam criar com facilidade uma versão que rode em um telefone de verdade, não faz muito sentido se focar em objetivos maiores. Com a iminente chegada do AOSP 1.0, parece que a etapa preliminar está prestes a ser concluída.

Não deve ser tão difícil resolver os outros problemas. Se o aplicativo do gmail não for disponibilizado, dá para ler email por IMAP — e isso pode inspirar alguns a aperfeiçoar o aplicativo de email duro de engolir que vem com o Android. Há muita gente interessada em utilitários gratuitos para mapas, incluindo ferramentas como o AndNav, que tem potencial para superar o programa de mapas do Google. O AndNav funciona com dados do OpenStreetMap e faz navegação curva a curva, algo que a ferramenta do Google provavelmente nunca será capaz de fazer. O SlideME é oferecido como substituto gratuito ao Android Market. E por aí vai.

A parte mais difícil talvez inclua as ferramentas que exigem sincronização com os serviços do Google; esses protocolos nem sempre são abertos. Já ficou claro que o Projeto de Código Aberto Android, hospedado no Google, não vai hospedar software desenvolvido para protocolos que tenham sofrido engenharia reversa. Logo, se o Google continuar se recusando a disponibilizar os back-ends do gmail, da agenda e do Android Market, esses aplicativos simplesmente não serão suportados nas versões livres. É claro que nada impede a implementação de aplicativos que se sincronizem a serviços hospedados em outros lugares.

Outra área em que a presença do Google se faz notar no projeto é na licença:

A (L)GPL 3 está completamente fora de questão — a indústria de celulares tem tanto medo dela que todo o ecossistema do Android seria prejudicado se código com essa licença entrasse no Projeto de Código Aberto Android.

A GPL 2 talvez possa ser permitida em componentes novos, mas dado o esforço que o Android vem fazendo para evitar software licenciado por ela, acho que vai ser difícil.

Quem procura por um projeto mais independente pode se interessar pela Open Android Alliance, que está tentando criar uma versão totalmente gratuita do Android, sem a participação do Google. A página do projeto (hospedada, ironicamente, no Google Code) afirma que os novos trabalhos serão licenciados sob a GPL 3. Parece que os desenvolvedores da OAA não estão atados à GPL 3, mas certamente há desenvolvedores que gostariam de ver alguma licença de copyleft ser usada. Se o Google não ajudar e eles tiverem que reimplementar os aplicativos, dizem eles, o certo é que o Google não possa usar o código deles e distribuí-lo em outros aplicativos proprietários.

A Open Android Alliance tem vários desenvolvedores que supostamente estão trabalhando em diversos aspectos desse problema. Mas parece que ele não têm uma lista de discussão e nem disponibilizam código algum para download. O projeto nasceu recentemente, e sua viabilidade a longo prazo ainda não pode ser determinada.

O que está claro é que as pessoas levam a sério a ideia do “telefone aberto”. Não basta jogar um monte de código em um servidor git online; muita gente quer esmiuçar os dispositivos que possui. O Google talvez esteja começando a perceber isso, embora venha tendo problemas para equilibrar a pressão da comunidade de desenvolvedores, das operadoras de celular, dos fabricantes de hardware e de seus próprios advogados. Ainda não ficou claro se essa percepção vai se traduzir em um nível de abertura suficiente no projeto Android, mas parece que as coisas estão tomando o caminho certo.

Pelo visto, a possibilidade do Linux “dominar o mundo” no mercado de telefones está ao nosso alcance. Mas quais distribuições Linux vão participar desse sucesso? Há vários telefones com o Android por aí, mas há um número ainda maior baseado em outras distribuições Linux e na plataforma LiMo. Em breve (talvez não tão “em breve” quando alguns de nós desejariam) haverá telefones com o Maemo para nós brincarmos, e não seria de se surpreender se telefones com o Moblin aparecessem num futuro não muito distante. Algumas dessas plataformas vão se sair melhor do que outras no mercado. E é bem provável que a plataforma mais aberta, que atraia o maior número de desenvolvedores interessados, seja a vencedora.

Fonte Guia do hardware

Google responde por 95% das buscas realizadas no País, segundo Serasa

25 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Estudo reveça crescimento de 6% de participação nas pesquisas na web nos 42 sites concorrentes, entre setembro e outrubro de 2009.

O buscador Google registrou 95,37% de todas as buscas realizadas pela internet nas últimas quatro semanas, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian Hitwise.

O estudo colheu informações sobre a interação de 90 mil pessoas em 60 mil sites no Brasil em setembro e foi finalizado em 3 de outubro.

Os buscadores Yahoo! Search, Bing e Ask.com receberam apenas 1,86%, 1,69% e 0,23% das visitas, respectivamente.

Listados na ferramenta de análise de sites de busca do Hitwise, os 37 sites de busca restantes foram responsáveis por 0,8% das procuras realizadas no Brasil.

Além de se consolidar como a maior ferramenta de busca no país, o Google detém também o maior número de trafego – 38,48% – de usuários que desejam navegar por sites de alguns setores como Portais, Entretenimento e Esportes. Os três segmentos juntos tiveram um aumento de 27,3% na comparação entre abril de 2009 e setembro do mesmo ano.

Na soma do Google com os demais sites de busca esse tráfego passa para 42,61%.

O Futuro dos Celulares e o Open Source

23 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Dentre os principais fatores que os usuários usam para selecionar um telefone celular, a disponibilidade de aplicativos é um dos mais importantes. Mais importante, por exemplo, que a resolução da câmera embutida ou a disponibilidade de Blue Tooth.

E a facilidade de desenvolvimento de novas aplicações é um benefício que o os sistemas open source podem dar aos fabricantes de celulares. Isso é um dos fatores que explicam porque cada vez o mundo dos celulares é tomado pelos sistemas open source.

A Nokia, que adquiriu o Symbian, já anunciou que vai focar seu uso nos telefones e smartphones de nível médio e investirá no Maemo para os telefones e equipamentos de mais alto nível.

Para quem não sabe, o Maemo é um sistema operacional para celulares baseados no GNU/Linux. E também para não deixar ninguém esquecer, o Google Android também é um sistema operacional para celulares baseado em Linux.