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Oi prioriza Banda Larga, telefonia móvel e 3G nos próximos três meses

23 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Com um investimento estimado em R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões em 2009 – até setembro, foram aportados R$ 3,2 bilhões, a Oi revelou que o montante restante será, prioritariamente, destinado para a Banda Larga ( fibrar cidades da região da Brasil Telecom) e para a telefonia móvel ( R$ 600 milhões, para melhorar a qualidade do serviço, especialmente, na 3G), além de aportes em TI por conta da integração com a Brasil Telecom. Apesar de não falar de planos financeiros para 2010, a concessionária admite que o mercado corporativo, enfim, passará a ter uma atenção especial.

“Temos um backbone corporativo nacional e uma rede internacional, a Globonet, com a incorporação da Brasil Telecom. Em 2010, com certeza, vamos concorrer com os nossos rivais pelos clientes empresariais. Hoje, a receita desse segmento ainda é pequena na Oi – cerca de R$ 2 bilhões dentro dos R$ 30 bilhões arrecadados. Vamos ampliar esse percentual certamente”, disse o diretor de Finanças e Relações com Investidores, Alex Zornig, que nesta quinta-feira, 22/10, participou da teleconferência de divulgação de resultados do terceiro trimestre.

Ele revelou ainda que a operação de São Paulo – ativada em outubro de 2008 – atingirá o ponto de equilíbrio no primeiro trimestre de 2010. A Oi investiu R$ 750 milhões no Estado e já conquistou 4,5 milhões de assinantes, e um market share acima de 10%.

Na ordem do dia da Oi está a banda Larga. “Vamos melhorar a capacidade de serviço da nossa rede 3G. Não vamos investir apenas na ampliação da cobertura. Aliás, ao contrário dos nossos concorrentes, enxergamos a 3G como complementar à banda larga fixa”, destilou o diretor de Finanças da operadora.

A integração com a Brasil Telecom – iniciada em janeiro – segundo ainda o executivo da Oi – está 70% concretizada. “Os 30% restantes estão dentro do previsto. É uma sinergia que envolve a área de TI e grandes investimentos na área. Na verdade, sofremos com as dores da integração”, observa Zornig.

Com relaçao ao DTH – serviço de TV por Assinatura via satélite – a Oi entrará em novembro com serviços no Paraná. Hoje, a tele já atua no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Segundo Zornig, em 2010, a cobertura estará em todo o pais – com exceção de São Paulo.

“Ficamos fora de São Paulo porque acreditamos na oferta de pacote banda larga – fixa e móvel, telefonia e TV. E só temos móvel e 3G no estado”, explicou o executivo. Segundo a Oi, até o momento, a empresa – que não tem a programação da Globo na grade – já soma 132 mil assinantes. Zornig não deu estimativas, mas garantiu que a adesão é ‘muito superior do que era esperada’.

Balanço

No terceiro trimestre, a Oi registrou a entrada de 7,5 milhões de novos usuários no período de 12 meses encerrado no fim de setembro, ampliando sua base para cerca de 60,5 milhões de clientes, crescimento de 14,2% em relação à base pro forma de setembro de 2008. Desse total, 21,4 milhões estavam em telefonia fixa, 34,8 milhões em telefonia móvel e 4,1 milhões em banda larga fixa. Os números estão consolidados com os da Brasil Telecom, adquirida em janeiro de 2009.

De janeiro a setembro, a Oi obteve receita bruta de R$ 34 bilhões, 4,7% acima à de igual período do ano passado. Nos nove primeiros meses, o Ebitda recorrente (lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciações e amortizações) totalizou R$ 7,5 bilhões. No terceiro trimestre, o Ebitda consolidado recorrente chegou a R$ 2,6 bilhões, com margem recorrente de 35,1%.

No terceiro trimestre de 2009, a Oi investiu R$ 1,3 bilhão, 43,1% superior do que no trimestre anterior – sendo 54% na telefonia fixa, principalmente nos serviços de banda larga, e 46% para a telefonia móvel, voltados para expansão e qualidade da rede. Até setembro, o aporte ficou em R$ 3,2 bilhões.

Nesse período, a dívida líquida da Oi era de R$ 21,1 bilhões, contra R$ 21,6 bilhões do fim de junho. A redução se explica, principalmente, pela geração de caixa no trimestre, que permitiu amortizar algumas parcelas da dívida. Além disso, a valorização do real frente às outras moedas no período reduziu o custo da pequena parcela da dívida ainda exposta à variação cambial.

Oi lança banda larga de 100 Mbps Infra-Estrutura

10 de outubro de 2009 1 comentário

O serviço Oi Velox Ultra será comercializado a partir do dia 14, inicialmente em Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda.

Também já está sendo utilizado pelo Centro de Estudos e Sistemas Avançado do Recife (CESAR), instituição de inovação e P&D do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O serviço de 100 Mbps se incorpora às ofertas já oferecidas pela empresa, de até 8 Mbps, as velocidades de 14, 20, 40 e 60 Mbps, essas com preços a partir de R$ 109,90 para os clientes residenciais.

Para o lançamento das novas velocidades do Oi Velox Ultra a companhia investiu em sua infra-estrutura de rede para aumentar a capacidade de seu serviço, utilizando as tecnologias ADSL2+, VDSL2 e fibra ótica.

O lançamento, iniciado pela região metropolitana de Recife, uma das principais praças de atuação original da companhia, será estendido a outros Estados das Regiões I e II, área em que a empresa atua com banda larga fixa, que apresentem demanda pelo serviço, até o final do ano.

Plano Nacional de Banda Larga: Minicom conversa com telefônicas

8 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Nesta quinta-feira, 8 de outubro, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, se reuniu com representantes das cinco maiores operadoras telefônicas do país, para avaliar formas de facilitar e baratear a oferta de acesso à banda larga, com vistas à elaboração do Plano Nacional de Banda Larga. Na reunião, a intenção era discutir formas de colaboração da iniciativa privada. O Plano Nacional está sendo elaborado por grupos interministeriais, por decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto será entregue ao presidente Lula até novembro.

Hélio Costa se reuniu com os presidentes da Telefônica, Antonio Carlos Valente; da Oi, Luiz Eduardo Falco; da Embratel, José Formoso; da Claro,  João Cox, e da TIM, Luca Luciani. O ministro quer a cooperação das companhias que operam no país os serviços de telefonia fixa e móvel para ampliar o serviço de acesso à internet nas cidades brasileiras.

Segundo Hélio Costa, a participação da iniciativa privada é decisiva para ampliar a infraestrutura de telecomunicações no país. “Sem as empresas é absolutamente impossível enfrentar esse grande desafio”, comentou. O ministério avalia que serão necessários investimentos superiores a R$ 10 bilhões para a para implementação do Plano Nacional de Banda Larga. Ele esteve reunido com o presidente Lula no final da manhã para tratar do assunto.

Na avaliação do ministro, a participação das empresas pode ser a chave para o sucesso da meta do governo de ampliar os serviços de banda larga no país. Ele lembrou que, graças a um acordo com a iniciativa privada foi possível implantar o Programa Banda Larga nas Escolas. Por iniciativa do Ministério das Comunicações, as empresas aceitaram trocar algumas das obrigações do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) pela garantia da conexão de banda larga à internet em 50 mil escolas públicas até o final de 2010. “Hoje, temos 30 mil escolas públicas conectadas na área urbana”, comentou.

A importância do barateamento do link para o backhaul e a necessidade de incluir as grandes operadoras de telefonia no debate sobre acesso à banda larga já vinham sendo discutidas por atores ligados ao tema. A questão foi um dos principais assuntos debatidos no Fórum Nacional de Cidades Digitais, realizado nos dias 1 e 2 de outubro, em Brasília (DF). No evento, palestrantes e participantes salientaram o fato de o alto custo para conexão com o backhaul, operado pelas concessionárias de telefonia, ser um dos principais empecilhos para o estabelecimento de novas cidades digitais.