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Archive for the ‘Banda Larga’ Category

Governo e teles entram em acordo sobre plano de banda larga.

30 de junho de 2011 Deixe um comentário

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quinta-feira (30) que o governo entrou em acordo com as teles sobre a proposta do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que pretende levar internet com velocidade de 1 Mbps para todo o país, com custo de R$ 35 ao mês para os assinantes.

Segundo o ministro, os últimos detalhes do acordo ainda estão sendo discutidos, mas o termo de compromisso vai ser assinado nesta quinta-feira e publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União.

Para que o acordo saísse, o governo teve que abrir mão da exigência de que as teles cumprissem com metas de qualidade do serviço, demanda feita pela presidente Dilma Rousseff.

Bernardo informou, porém, que até outubro a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve aprovar a regulamentação que prevê qualidade mínima para a internet brasileira, tanto fixa quanto móvel, e que valerá também para o PNBL. As regras devem valer a partir de 2012.

“A presidente Dilma está muito preocupada com isso, mas depois nós mostramos para ela que já há em tramitação na Anatel dois regulamentos de qualidade mínima na internet fixa e na móvel. Ela leu os termos em que está colocada a questão e achou satisfatório”, disse o ministro.

Ainda de acordo com ele, foi mantido no acordo do PNBL a previsão de sanções caso as teles não cumpram com as metas de oferta do serviço.

Em janeiro, o ministro das Comunicações que o governo iria remunerar estatais, empresas privadas e governos estaduais pelo uso de cabos de fibra ótica no âmbito do Plano Nacional de Banda Larga. A Telebrás, estatal responsável por executar o programa, teria de usar as redes de fibra ótica para realizar a universalização da internet.

Meses depois, no início de junho, o ministro destacou que o início da oferta de internet “nas cidades média, de interior”, dependeria de investimentos, sobretudo da iniciativa privada, em redes de fibras óticas. “Se não fizer investimento, não tem como oferecer no Brasil inteiro. Por isso eu digo que será progressivo”, disse.

Quando o plano foi lançado, no ano passado, uma das expectativas era disponiblizar o serviço de 11,9 milhões de domicílios para quase 40 milhões de domicílios até 2014. O custo da tarifa estava cotado em R$ 15, para o plano com incentivos, com velocidade de até 512 kbps (quilobits por segundo) e com limitação de downloads e de R$ 35 para o plano comum, com velocidade entre 512 e 784 kbps. As mensalidades dos planos de 1 Mbps oferecidos hoje pelas principais operadoras custam a partir de R$ 39,90.

16/03/2011 13h52 – Atualizado em 16/03/2011 14h04 ‘Plano de banda larga incluirá todos os estados’, afirma Paulo Bernardo

17 de março de 2011 Deixe um comentário

Governo vai rever plano para incluir Roraima e Amapá.
Linha de transmissão da Venezuela será usada na Região Norte.

O governo vai rever o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e incluir estados como Roraima e Amapá, que hoje não estão contemplados nas áreas inicialmente previstas para ter cobertura. O programa do governo tem como meta levar internet rápida por um preço acessível para todos os municípios brasileiros. “Nós vamos rever o Plano Nacional de Banda Larga e incluir todos os estados”, afirmou nesta quarta-feira (16) Paulo Bernardo, ministro das Comunicações.

O compromisso do ministro foi uma resposta ao questionamento da senadora Ângela Portela (PT-RR), durante audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. Segundo Bernardo, a Eletronorte usa uma linha de transmissão da Venezuela para abastecer Roraima. A rede de fibras óticas dessa linha será usada para levar banda larga para a Região Norte.

Esforços na América do Sul
O ministro destacou também que está havendo “multiplicação de esforços” para interligar a infraestrutura de fibras óticas nos países da América do Sul. Segundo Bernardo, foi assinado um protocolo de intenções com a Argentina, e há negociações com o Paraguai, por meio da linha de Itaipu. O financiamento da expansão dessa infraestrutura seria feita com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O ministro informou que, na terça-feira, esteve reunido com representantes do BID para tratar do assunto. Nos próximos dias, informou Bernardo, deve ser formalizada a Secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações.

Categorias:Banda Larga

Governo pensa em isentar de ICMS serviços de banda larga.

16 de março de 2011 Deixe um comentário

Segundo o ministro Paulo Bernardo, o serviço poderá chegar a até 29 reais, após implantação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).

O ministro das Comunicações (Minicom), Paulo Bernardo, recebeu nesta terça-feira (15/03), em Brasília, o secretário de Fazenda da Bahia, Carlos Marques. O assunto da reunião foi a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) arrecadado pelos Estados, o que deve baixar o preço da tarifa de assinatura de banda larga.

O secretário de Fazenda da Bahia é também coordenador do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A entidade reúne os secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação de cada Estado e do Distrito Federal, além de ministro da Fazenda.

Segundo o ministro Paulo Bernardo, caso os Estados abram mão da cobrança do ICMS sobre o serviço, o preço da assinatura mensal poderá chegar a até 29 reais, após a implementação concreta das metas do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). Nos Estados em que não houver acordo para desoneração do imposto, o preço da assinatura deverá ficar em cerca de 35 reais.

O representante do Confaz ressaltou que todos os secretários de Fazenda mostraram interesse em aderir à proposta do governo. Porém, na visão dele, algumas observações apresentadas por parte dos Estados precisam ser levadas em consideração. “O governo deve garantir que as empresas vão reduzir efetivamente os preços para o consumidor final”, afirmou.

Negociações
Na próxima sexta-feira, dia 18, um grupo de trabalho do Confaz que está avaliando o tema e representantes das operadoras de telefonia deverão se reunir para dar prosseguimento às negociações.

Distrito Federal, São Paulo e Pará já fazem parte do acordo para desoneração proposta pelo governo federal. A meta é que todos os estados realizem parceria para baratear as tarifas de assinatura de banda larga.

Veja como medir a velocidade de sua operadora 3G.

15 de março de 2011 Deixe um comentário

Existem serviços gratuitos na internet para ajudá-lo a descobrir a velocidade de transmissão de dados prometida pela operadora. Saiba quais.

Avaliar a velocidade de qualquer rede não é uma tarefa simples. Se você tinha essa impressão, pode tirar o seu WiFi-3G da chuva. Todavia existem ferramentas gratuitas que podem ajuda-lo a descobrir a quantas anda a transmissão de dados entre seu smartphone e o provedor de sinal mais próximo. Antes de se atirar aos testes, saiba que os pacotes de dados realizam diversas paradas, do tipo pit stop, no caminho entre o dispositivo e o servidor.

Precauções
Se a intenção for comparar dispositivos diferentes usando a mesma operadora, os resultados serão mais consistentes se fizer o ensaio ao mesmo tempo a partir do mesmo local. Não faça testes em dias diferentes, pois toda rede tem seus dias ruins.

Se ainda não conhece, gostaria de apresentar o speedtest.net. Uma maneira simples de verificar a velocidade da internet doméstica ou corporativa. Vá ao site e iniciar os testes. O serviço irá conectar a máquina ao servidor speedtest mais próximo e verificar se a velocidade contratada é de fato entregue pela operadora. Como o aplicativo é baseado em Flash, possivelmente não funcione muito bem em seu smartphone. No entanto, há gadgets específicos no site para fazer os testes com iOS ou Android.

Alguns usuários apontam para alguns problemas no serviço, como a definição de servidores localizados do outro lado do mundo. Ao testarmos o serviço na Califórnia, fomos redirecionados para um servidor no Kansas. Se o mesmo problema ocorrer quando for testar o speedtest, abra o menu de configurações exibido no site e escolha manualmente o servidor mais próximo de você. Quanto mais distante o servidor, maior será o número de pit stops do pacote de dados enviado e, consequentemente, menor será o tempo de resposta, o que pode confundir o usuário.

Outros sistemas
Não se desespere. Há opções suficientes para realizar o teste em plataformas diferentes. Usuários de BlackBerry têm à disposição o aplicativo Cisco Global Internet Speed Test , que, segundo vários usuários, não é muito confiável, tem problemas de aceitar conexões e uma rede de servidores pulverizada demais. Mas, vale a pena tentar.

Aqueles que decidiram usar dispositivos com o Windows Phone 7 podem usar o BandWith, aplicativo rudimentar e rápido. Listado no mercado de aplicativos simplesmente com o nome BandWith, usuários podem obter mais informações sobre o recurso.

Do IPv4 para o IPv6: Você sabe o que significa esta mudança?

14 de março de 2011 Deixe um comentário

A internet não para! O número de sites e internautas cresce a cada dia. E para cada página, cada serviço e cada usuário, existe um endereço único e exclusivo. Mas estes números correspondentes a cada uma dessas conexões estão chegando ao fim. A solução já existe, mas você sabe o que isso significa?

Pense no endereço de uma casa, com país, cidade, bairro, rua, número e CEP. Na internet, ou melhor, qualquer aparelho que se conecta a ela também tem um endereço assim: único. Só que, no caso da web, esse endereço é um conjunto de números, chamado de “IP” – em inglês Internet Protocol. Cada computador ou aparelho conectado à rede tem um número exclusivo para identificação. Desde os anos 80, o IP está na sua versão 4, ou simplesmente “IPv4”. Mas, com o constante crescimento e a evolução da rede, os números de IP da versão 4 estão chegando ao fim!

“Desde que a internet se abriu para uso comercial, na década de 1990, o pessoal já tinha consciência que a quantidade de endereços e de números previstos no IPV4 não seria suficiente”, lembra Antônio Moreiras, coordenador de projetos do NIC.br.

O IPv4, que suporta cerca de 4 bilhões de endereços, vai ser substituído por uma nova versão: o IPv6. Esse novo sistema de numeração comporta muito mais conexões de computadores, servidores e sites. As possibilidades de combinações diferentes são quase tantas que os técnicos apostam que essa será a última renovação no sistema de endereços da Web. Outras não seriam necessárias porque a quantidade de endereços não deve se esgotar nunca.

O processo de migração da versão 4 para a versão 6 do IP deve começar em aproximadamente um ano e meio e é um pouco complicado na parte operacional. E como as duas versões não conversam entre si, a substituição será feita de forma gradual, para que o impacto não seja muito grande pra ninguém. Vai ser mais ou menos como na troca de número de telefones, que ganharam um dígito a mais. Durante a fase de transição, números de telefone com 7 e 8 dígitos funcionaram simultaneamente.

“A médio prazo, o caminho da internet é sair do IPV4 e ir para o IPV6. Já a longo prazo é abandonar o IPV4 completamente. A curto prazo a gente ainda tem essa convivência dos dois protocolos durante algum tempo”, explica o coordenador de projetos.

Para nós, usuários finais, essa mudança de versão do IP sequer deve ser percebida: a internet continuará funcionando normalmente. Apenas em alguns casos serão necessárias algumas atualizações. Os sistemas operacionais mais modernos, como o Windows XP, o Windows Vista, Mac OS e Linux já suportam o IPv6. O problema é para quem usa sistemas mais antigos, como DOS, Windows 95 ou 98; estes terão que trocar de sistema operacional. Alguns programas específicos, que talvez ainda não funcionem com IPv6 em suas versões atuais, devem ser atualizados e outros, talvez tenham de ser substituídos.

O que pode dar dor de cabeça em muita gente são os modems e roteadores. Uma parte dos usados hoje não suporta IPv6. Nesse caso talvez seja necessário comprar um novo. Mas ainda é cedo para se preocupar com isso. Até porque alguns provedores de Internet vão resolver tudo para os usuários.

O IPv6 está chegando porque estamos entrando na era da “internet das coisas”.


Brasileiros são os que mais passam tempo na internet

16 de agosto de 2010 Deixe um comentário

Quanto tempo você passa por dia em frente ao computador? E conectado à internet? Aposto que muitos de nós contribuimos – e muito – para aumentar um recorde dos brasileiros, que já são os mais conectados do mundo – se não em velocidade, pelo menos em tempo de acesso. Hoje, nossa média é de 45 horas conectadas por mês. Os dados são referentes ao mês de junho de 2010.

A pesquisa foi realizada pelo Ibope Nielsen em 41 países. O segundo colocado foi o Reino Unido, com média de 43 horas. A medalha de bronze ficou com os Estados Unidos, com 40 horas.

O Brasil é líder desde a última edição do estudo, feita em fevereiro. E a média de horas só aumentou desde então: na época, passávamos 44 horas por mês navegando.

Categorias:Banda Larga, Noticias

Governo quer usar concessões de TV a cabo como moeda de troca.

10 de agosto de 2010 Deixe um comentário

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) quer usar as concessões de operação no setor de TV a cabo para ampliar o processo de inclusão digital nas regiões mais pobres do Brasil. Pelo menos essa é a idéia de Aran Minassian, superintendente de comunicação de massa da Anatel.

Segundo Minassian, a agência irá sugerir aos provedores que desejam atuar neste mercado que, em vez de pagarem pelas outorgas (permissão de uso), realizem investimentos em infraestrutura de internet banda larga nas regiões periféricas  das cidades em que desejam oferecer serviços. “Trata-se de um processo bastante eficiente de inclusão digital”, afirmou Minassian. “Não adianta nada que as áreas periféricas tenham acesso à computadores, se elas não tem a infraestrutura de rede necessária”. O superintendente da Anatel não confirmou se essa medida será algo imposto às empresas ou apenas uma sugestão.

No dia 20 de maio deste ano, a Anatel suspendeu a eficácia, em caráter cautelar, do planejamento de implantação dos serviços de TV a cabo aprovado pelo Ministério das Comunicações em 1997 – antes, portanto, da criação da Anatel.

A decisão foi motivada pela identificação da existência de barreiras à entrada de empresas no mercado de TV por assinatura, decorrentes de restrições regulatórias que alcançam todo o mercado nacional. Esse planejamento restringe o número de outorgas que podem ser expedidas em cerca de 900 municípios e impede a prestação do serviço de TV a cabo nos demais municípios brasileiros.

Já no último dia 23, a agência divulgou uma nota sobre as outorgas, começando pelas empresas que já protocolaram pedidos no órgão. Segundo a agência reguladora, elas receberão uma notificação para que ratifiquem, em até 60 dias, as solicitações já encaminhadas.

A decisão de retomar a análise de pedidos está baseada no despacho nº 3.911/2010-CD, aprovado pelo Conselho Diretor do órgão em 20/5, que reduziu as barreiras para a obtenção de licenças de TV a cabo. De acordo com a decisão, deixa de existir uma limitação do número de prestadoras, e fica definido o valor de 9 mil reais para as outorgas, que não dependem mais de licitação. No entanto, esse valor pode variar de acordo com a região de atuação escolhida pelas empresas. Ainda de acordo com o órgão, a área geográfica de interesse indicada pelas companhias servirá de subsídio para a decisão final.

Antes de emitir as novas licenças, no entanto, a Anatel esclarece que vai aguardar uma decisão final sobre a proposta de alteração do Planejamento do Serviço de TV a cabo (PL 29), que pode estabelecer novas regras.

“A análise da documentação de habilitação de todos os pedidos observará a legislação vigente à época, bem como os condicionamentos existentes nos Contratos de Concessão de serviços de telecomunicações celebrados com a Anatel”, explica o órgão no comunicado oficial, em resposta às críticas de que as operadoras seriam beneficiadas pela decisão de ter um número ilimitado de prestadoras de serviço.

Telecos criam serviços de voz e SMS sobre LTE VOIP

7 de novembro de 2009 1 comentário

AT&T, Orange, Telefônica, TeliaSonera, Verizon, Vodafone, Alcatel-Lucent, Ericsson, Nokia Siemens, Nokia, Samsung e Sony Ericsson definiram soluções, com o objetivo de assegurar a introdução progressiva e entrega de serviços de voz e de SMS em redes 4G.

Empresas de telecomunicações desenvolveram conjuntamente um perfil técnico para serviços de voz e SMS LTE, chamado de One Voice. A proposta do perfil é definir um conjunto ideal de dados especificado pelas funcionalidades 3GPP que todos os intervenientes do setor, incluindo fornecedores, prestadores de serviços e fabricantes de terminais, possam usar para oferecer soluções de voz compatíveis ao 4G.

Discussões colaborativas abertas concluíram que a solução IP Multimedia Subsystem (IMS), conforme definido pelo 3GPP, é a abordagem mais adequada às expectativas dos consumidores por qualidade de serviço, confiabilidade e disponibilidade quando na mudança dos serviços existentes de telefonia para serviços IP baseados em LTE. Esta abordagem abre caminho também para a convergência de serviços, já que o IMS é capaz de servir simultaneamente a banda larga fixa e as redes sem fio 4G.

Ao seguir o perfil definido em conjunto técnico, a indústria pode assegurar roaming internacional de voz e interoperabilidade para LTE e serviços de SMS, garantindo a continuidade desses serviços essenciais aos assinantes.

O objetivo da iniciativa é assegurar o mais amplo ecossistema possível para o LTE e evitar a fragmentação de soluções técnicas. Os operadores de rede serão capazes de desenvolver mais rapidamente seu ecossistema 4G personalizado, em colaboração com os fornecedores de equipamentos de rede e fabricantes de dispositivos. Outra proposta é garantir a interoperabilidade global e a capacidade de oferecer simultaneamente o acesso banda larga e serviços de telefonia sobre LTE irá criar bases sólidas para futuros negócios.

Ericsson e Samsung concluem teste 4G na Suécia

26 de outubro de 2009 1 comentário

De acordo com as fabricantes, foram desenvolvidos os procedimentos necessários para a realização da primeira integração fim a fim por meio da rede LTE.

A Ericsson e a Samsung concluíram o teste de interoperabilidade entre o primeiro dispositivo LTE comercial disponível no mundo. O projeto foi criado pela Samsung e a rede LTE da Ericsson em Estocolmo, na Suécia.

As companhias desenvolveram em conjunto os procedimentos necessários para realizar a primeira integração fim a fim, ação que aconteceu por meio de testes com modems LTE da Samsung e a infraestrutura 4G da Ericsson.

Para as fabricantes, essa primeira ação de interoperabilidade total, bem sucedida no mundo, aproxima a tecnologia à realidade dos consumidores que estão prestes a obter serviços de alta velocidade para a transmissão de dados em qualquer lugar e a qualquer momento.

O lançamento comercial da tecnologia LTE está previsto para 2010.

fonte ipnews

Será a hora e a vez da banda larga via rede elétrica?

14 de outubro de 2009 2 comentários


A banda larga virou prioridade nacional e não faltam candidatos a levar o acesso à internet de alta velocidade – pelo menos para os padrões brasileiros – a todo o país.Como a discussão de um plano nacional de banda larga foi aberta pouco depois da regulamentação do uso das redes elétricas para transmissão de dados, não é de surpreender que a própria Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) esteja participando do esforço do governo.

Nas contas de distribuidoras de energia interessadas em prover acesso, o PLC (Power Line Communications) tem qualidades naturais no trabalho de levar a internet para o interior do país. Para aquelas que espalharam fibras óticas por sua rede – o meio mais comum é levá-la no interior do cabo pára-raio – além do acesso virtualmente já existir, o custo será, prometem, mais baixo que o DSL.

As distribuidoras de energia interessadas em utilizar a rede de eletricidade para transmitir dados – e, portanto, oferecer acesso à internet em banda larga – já podem fazê-lo, ainda que não diretamente. A Aneel aprovou, no fim de agosto, o regulamento do PLC, a sigla em inglês para comunicações pela rede de energia.

Na prática, porém, a regra acabou desagradando o setor elétrico – ou, pelo menos, a parte do setor que já pensava em vender acesso à rede. Isso porque as regras definidas pela Aneel obrigam as distribuidoras a oferecerem o compartilhamento da rede a terceiros – elas têm fazer ofertas públicas da rede e aceitar a melhor proposta.

A Copel, por exemplo, era a distribuidora mais preparada para lançar o serviço de acesso à internet – via uma subsidiária – mas suspendeu os planos. Teme que as operadoras de telefonia façam propostas vitoriosas nessas ofertas públicas, ainda que mais tarde não utilizem plenamente a infraestrutura.

Mas para a Eletropaulo Telecom, por exemplo, a regulamentação atendeu os objetivos, já que a empresa tinha como principal objetivo ‘vender’ infraestrutura para as teles. A questão é: O custo valerá a pena? Há interesse, de fato, de investir nessa tecnologia no Brasil? A realidade mostra que ainda há muitas dúvidas com relação ao futuro do PLC.