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Posts Tagged ‘Casos de Sucesso em Empresas e Orgãos Publicos’

Los Angeles, CA, adota aplicativos do Google na administração municipal

5 de novembro de 2009 Deixe um comentário

A prefeitura de Los Angeles, Califórnia, EUA, escolheu os aplicativos Google Docs, Gmail e Google Apps para substituir os antigos sistemas baseados em Novell OS. Num marco importante para a indústria de tecnologia, a câmara municipal de Los Angeles votou, na Terça-feira, 27 de Outubro de 2009, por adotar a solução baseada em web Google Apps em substituição aos serviços de internet e de e-mail antigos utilizados pela administração municipal.

Essa aprovação também marca uma vitória do Google sobre a Microsoft, que havia oferecido a suite de produtividade com o Outlook, Exchange, Word e outros aplicativos. Cada uma das empresas investiu dezenas de milhares de dólares em lobbies, que nos EUA é uma prática normal e perfeitamente legal.

A mudança enfatiza uma melhora significativa na tecnologia de informação. O Google Apps, que inclui o Gmail e o Google Docs, é baseado totalmente em web. A maioria dos dados dos e-mails da administração de Los Angeles será armazenada nos datacenters do Google ao invés de nas estações dos usuários e de servidores das instituições públicas.

Los Angeles, a segunda maior metrópole dos EUA, será a primeira das grandes cidades dos EUA a confiar totalmente seus sistemas de e-mail ao mundo da computação em nuvem.

Alguns dos vereadores estavam preocupados com a capacidade do Google para assegurar a segurança de dados sensíveis, como por exemplo, os do Departamento de Polícia de Los Angeles.

Enquanto as empresas lutavam pela aprovação, o Google argumentou que sua plataforma economiza os custos com infraestrutura de TI, já que os dados seriam armazenados em seus datacenters. A Microsoft respondeu dizendo que preocupações com a segurança dos dados apareceriam com esse tipo de plataforma, além de questões de confiabilidade que uma rede online tem de sair do ar temporariamente.

A Câmara de Vereadores da cidade votou unamemente pela adoção do Google Apps, colocando uma claúsula no contrato em que o Google compensaria à cidade se seus sistemas falharessem. O contrato de US$7.2 milhões implicaria em migrar todos os 30.000 funcionários das repartições públicas de Los Angeles durante oano de 2010.

Da matéria do Los Angeles Times:

Todos os partidos acreditam que se cidades menores observarem em Los Angeles um caso de sucesso na transição para a nuvem do Google, elas podem se sentir seguras em migrar também. É este tipo de efeito em cascata que o lobby da Microsoft quer evitar, enviando executivos e advogados contratados a Los Angeles para fazer pressão contra o Google.

Os planos da cidade de completar a migração para o sistema do Google até Julho, e começar um período piloto, durante o qual um número limitado de funcionários testará o sistema. As instituições de justiça, que incluem o Departamento de Polícia de Los Angeles, migrarão para o novo sistema e, uma vez satisfeitos com a segurança e a funcionalidades, o adotarão em definitivo.

Fonte Comunidade Linux

Livro-robô anima feira literária em Passo Fundo (RS)

28 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Um robô que vira livro é o símbolo da 13ª Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo (RS). Criado pelo artista porto-alegrense Abnel Lima Filho, ele traduz o slogan desta edição do evento: “Arte e tecnologia: novas interfaces”, frase que remete às novas tendências de leitura.

Livro-robô, desenvolvido por alunos e professores, anima feira em Passo Fundo
Livro-robô, desenvolvido por alunos e professores, anima feira em Passo Fundo

O livro-robô tem 1m50 de altura, chega a 2m quando se transforma em livro, e foi desenvolvido na oficina dos cursos de engenharia elétrica e engenharia mecânica da Universidade de Passo Fundo. Desde abril, uma equipe de estudantes e professores trabalha no projeto. O robô tem autonomia de meia hora.

Entre seus movimentos, estão caminhar, abrir os braços e se transformar em livro, movimentar a face e iluminar os olhos. O filme da série “Transformers” inspirou a equipe.

O coordenador do projeto, professor Edson Acco, conta que o robô foi construído com duraluminum, um tipo de alumínio mais resistente e leve. Quase todas as peças são nacionais (o sistema de motores foi importado). Foi desenvolvido um software específico, em que foram criados os cálculos e cada uma das peças do protótipo. No total serão 32 motores que precisam funcionar sincronizados, dando movimento às peças.

A ideia é que ele continue sendo usado pelos novos alunos dos cursos, sendo um referencial de robótica na UPF e, no futuro, ande sozinho, reconheça pessoas pela voz e imagem. Esse é o sonho da equipe.

Fonte: Folha online

Hackers acusam TSE de manipular desafio de urnas eletrônicas

26 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Hackers dizem que o desafio lançado pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), que pediu a piratas da internet de todo o País para que tentem
fraudar o sistema de urnas eletrônicas é, na verdade, apenas uma forma
de “provar” que o mecanismo eletrônico é inviolável. Segundo eles, o
TSE manipula as regras do jogo, limitando os softwares que eles podem
usar na tentativa de violar as urnas. O TSE afirma que “não pretende
cercear nenhum investigador”.

“A realidade é uma só. Eles, do TSE, não querem correr o risco. Por
isso escolhem os softwares a serem usados. Fica complicado assim. Um
software que é usado para ‘crackear’ e ‘hackear’ hoje custa em torno
de R$ 30 mil. É quase impossível adquirir a licença de forma legal. Se
pudéssemos usar (qualquer ferramenta) seria outra coisa e a realidade,
outra. Com certeza a perícia forense nesses sistemas (ilegais) seria
frágil”, comenta o hacker Álvaro Falconi, moderador do fórum
www.forum-hacker.com.br, grupo de discussão sobre a atividade na
internet.

Entre os profissionais que trabalham para testar a segurança de
sistemas informatizados, a preocupação com o desafio do TSE é que, em
função de lidar com o Poder Judiciário, eles possam ser processados se
tentarem violar as urnas eletrônicas utilizando softwares piratas.

“Ter acesso (ao conteúdo interno da urna) não é o problema. O problema
é eu ser preso por usar softwares ilegais. Em grandes fóruns
brasileiros sobre o tema, o pessoal só diz isso. Só com esses
softwares e possíveis hardwares (piratas) pode ser possível a invasão
do sistemas do TSE. Os softwares que o governo vai disponibilizar, nem
em computadores domésticos conseguem ser explorados”, alerta. “Não tem
como burlar (as urnas com os programas sugeridos pelo TSE). Todos, até
leigos no assunto, sabem que isso é malandragem deles. Se eles querem
testar se as urnas deles realmente estão seguras, teriam que deixar
usar as ferramentas que nós temos”, critica o hacker.

Além da proibição óbvia de que os piratas da internet não podem,
durante o teste, jogar as urnas eletrônicas no chão e as abrir
fisicamente com chaves de fenda, por exemplo, o edital garante margem
para que programas ilegais ou roubados, principal mecanismo dos
crackers, sejam preferencialmente evitados nos testes.

“Como verdadeiros hackers ou crackers vão dizer o software usado (para
burlar a urna)? Um software ‘crackeado’ do FBI que está na internet,
se o usar (contra o TSE) vai estar usando um software ilegal para
tentar achar as falhas. Não creio que vão se expor assim”, resume
Álvaro Falconi.

Outro lado
O secretário de tecnologia da informação do TSE, Giuseppe Janino,
afirma que o tribunal “não pretende cercear nenhum investigador” e que
não distinguirá os hackers entre os que usam “software livre,
proprietário ou pirata”.

Ele alerta, no entanto, que “os investigadores (hackers inscritos) são
responsáveis pelos softwares e demais ferramentas que julguem
necessários para a execução dos testes, e as penalidades com relação a
roubo ou o uso indevido de softwares de terceiros são publicamente
conhecidas e definidas em lei”.

A decisão de o TSE realizar “testes de penetração” nas urnas
eletrônicas ocorreu após PT e PDT terem ponderado junto ao tribunal
que a verificação feita pelo colegiado “não consegue aferir a
resistência do sistema contra ‘ataques informatizados intencionais'”.

Pelo edital, publicado pelo tribunal e sugerido pelo ministro relator
do caso, Ricardo Lewandowski, “o TSE será responsável pela definição e
preparação dos equipamentos necessários para a realização dos testes”,
e duas comissões tratarão da “definição dos procedimentos de
realização dos testes”, irão “analisar e aprovar a inscrição dos
investigadores” e “validar a metodologia (apresentada pelos hackers)”.

Segundo o tribunal, serão recusados testes que “não puderem ser
repetidos” e “os de caráter destrutivo, que possam resultar em
inutilização da urna eletrônica e de seus softwares”.

Teste para hackers seria inócuo
Sem a garantia de utilizar um programa que, pela potência, pode
destruir completamente o conteúdo interno da urna eletrônica, hackers
avaliam que o desafio do TSE seria inócuo.

“As regras não limitam o uso de ferramentas, equipamentos e softwares
aos que serão fornecidos pelo TSE. Os investigadores têm liberdade de
levar seus próprios recursos, desde que não haja proposta de danificar
o hardware (componentes eletrônicos) da urna”, explica o secretário de
tecnologia da informação do TSE.

“O processo de avaliação da metodologia tem por objetivo excluir
propostas que possam causar prejuízo ao patrimônio público (no caso a
urna eletrônica) ou procedimentos que claramente não tragam qualquer
contribuição. É caso de ações propostas e que não sejam compatíveis
com a urna eletrônica. Por exemplo, uma proposta de ataque, via rede,
na urna eletrônica. Isso é um caso impossível de acontecer, pois as
urnas não são conectadas em rede”, diz Janino.

Ainda que hoje as urnas não estejam conectadas em rede, o ministro da
Defesa e ex-presidente do TSE, Nelson Jobim, acredita que a decisão do
presidente Lula de garantir o direito de eleitores em trânsito no
território nacional poderem votar obriga que os sistemas eletrônicos
de votação sejam em alguma medida interligados. Na sua avaliação, uma
porta aberta para os crackers.

No âmbito da minirreforma eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional
neste ano, os eleitores poderão votar para presidente e
vice-presidente fora de seu domicílio eleitoral em urnas instaladas
exclusivamente nas capitais.

“No mundo da informática não existe sistema seguro. Somos nós, seres
humanos, que estamos atrás dessas máquinas e somos cheios de falhas.
Para haver voto seguro essas urnas eletrônicas também não poderiam
passar pelo mesário. Hoje o mesário libera a urna (por meio de um
dispositivo na mesa de votação) para a pessoa votar. Já imaginou se o
mesário fosse um hacker?”, questiona Álvaro Falconi.

“As ações dos mesários são extremamente limitadas e registradas no log
(registro de acesso) da urna eletrônica. Cabe ressaltar que é
incontável a quantidade e diversidade de barreiras de segurança e
procedimentos envolvidos na utilização do Sistema Eletrônico de
Votação, o que torna, na visão do TSE, inviável a fraude (nas
votações)”, rebate o TSE.

Fonte : Terra

Modernização da gestão pública e inclusão digital

26 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Cidade do interior do Espírito Santo começa a planejar projeto

Em dezembro os moradores de Nova Venécia, cidade de 46 mil habitantes localizada no norte do Espírito Santo, poderão navegar pela internet gratuitamente e desfrutar de melhorias na administração pública, que passará a contar com inovações. Naquele mês começa a funcionar o piloto do projeto Nova Venécia Digital, que já está sendo articulado pela prefeitura. No momento, o poder público está elaborando os editais, a serem lançados nas próximas semanas.

Segundo Rogério Queiroz, diretor de tecnologia da prefeitura, o Nova Venécia Digital será construído em duas frentes. Uma, voltada para a modernização da administração, com a substituição de máquinas, o uso de novas tecnologias para melhorar a comunicação entre as secretarias e prédios públicos e programas que agilizem a tomada de decisões, além da construção de uma rede de fibra ótica. A outra vertente será a de inclusão digital. O sinal de acesso à internet utilizado pela prefeitura será distribuído gratuitamente aos morados via Wi-Mesh. As especificações dos projetos, contudo, ainda estão sendo estudadas.

“O parque tecnológico da prefeitura hoje está defasado, precisando de atualização”, diz Queiroz. “E o acesso à rede na cidade é muito caro e ruim. Por isso vamos agir para melhorar esses dois aspectos”. O diretor afirma não ser possível ainda estabelecer uma data para o lançamento dos editais, pois alguns estudos estão em andamento. Contudo, garante que a intenção é divulgá-los a tempo de ter um projeto piloto funcionando em dezembro. O formato deve beneficiar entre 100 e 200 famílias neste primeiro momento. E adianta: “Teremos dois telecentros para quem não pode ter computador em casa e investiremos também em segurança, instalando câmeras, e em economia, com  telefonia via IP.”

“Não bastará ao município a abertura do sinal de internet para todos. Haverá o envolvimento da comunidade  para que seja implantado  um sistema desse nível”, afirmou o prefeito, Wilson Japonês.

Apesar de muito ainda estar sendo pesquisado e planejado, parte do projeto já saiu do papel. Em julho, oito mil alunos da rede municipal de ensino receberam kits educacionais compostos por livros e CDs. O material servirá de apoio eletrônico às aulas nos laboratórios de informática das escolas. As 35 unidades de ensino municipal já contam com acesso à internet via Wi-Fi e estão interligadas à Secretaria de Educação.

Os professores também foram agraciados com kits, fornecidos pela Microkids. A empresa, especializada em informática educacional, realizou oficinas de capacitação com os docentes para expor metodologias de ensino com uso das novas tecnologias. De acordo com a prefeitura, o uso intensivo de laboratórios de informática é uma novidade nas escolas municipais. Anteriormente, apenas os alunos de unidades particulares tinham acesso a essa metodologia.

O motor da economia veneciana é o café, que ocupa 20 mil hectares do município. A pecuária de corte e de leite é outro importante produtor de riquezas. O acesso à internet, porém, ainda é um problema na pequena cidade, pois o custo é muito alto. Segundo Queiroz, uma conexão de 300 Kbps custa cerca de R$ 50. “Isto para o acesso residencial. Quando falamos no empresarial, é ainda mais oneroso”, garante. Por isso, o projeto da prefeitura é visto com bons olhos na cidade.

fonte guia cidades digitais

Maddog elege Brasil como melhor país para rede Linux

23 de outubro de 2009 1 comentário

O Brasil é o melhor país do mundo para a implantação de uma rede de “terminais magros”, ou thin clients, como são conhecidos os computadores que não possuem softwares instalados. A declaração foi feita pelo presidente da Linux International, Jon “Maddog” Hall, durante a Conferência Latino-Americana de Software Livre (Latinoware), em Foz do Iguaçu, no Paraná.

Maddog referiu-se ao Projeto Cauã, que pretende instalar uma rede nacional de thin clients rodando o sistema operacional Linux. Ele observou que, como o Brasil tem 80% da população vivendo em centros urbanos, este é o panorama ideal para a implantação de um projeto desse porte. O projeto funcionará de acordo com a lógica do software de código aberto, ou seja, qualquer desenvolvedor ou programador pode instalar sua própria rede e conectar seus vizinhos, por exemplo. A intenção, segundo Maddog, é que a prática se torne comum.

Ele diz que um projeto piloto pode ser implantado aqui em abril de 2010 e, se obtiver sucesso, depois de três meses as pessoas já poderão obter as informações e implantar outras redes. Maddog espera que o Projeto Cauã dobre o número de programadores de software livre no mundo, melhore a educação e economize cerca de US$ 10 bilhões por dia, já que os thin clients não precisam de sistema de resfriamento e não têm disco rígido interno, uma vez que todos os dados ficam armazenados em um servidor central.

Madog se disse bastante otimista em relação ao futuro do projeto, já que, segundo ele, nenhuma tecnologia nova precisa ser inventada para o funcionamento do Cauã. “É uma excelente combinação de hardware e software aos quais qualquer um tem acesso. Ninguém precisa pedir permissão de ninguém para nada”, finalizou.

Nordeste terá debate sobre Cidades Digitais

20 de outubro de 2009 Deixe um comentário

No dia 23 de outubro, Fortaleza receberá o “Ceará Wireless – Aplicações para Cidades Digitais”, evento cujo intuito é mostrar que as soluções de Cidade Digital vão além do oferecimento de internet à população carente. Durante um dia inteiro, executivos de todas as esferas governamentais e representantes de empresas públicas de informática e da iniciativa privada participarão de um amplo debate sobre como criar um ambiente digital favorável à gestão, ao empreendedorismo, desenvolvimento econômico e oferecimento de serviços aos cidadãos.

Segundo Thiago Chagastelles, gerente da Network Eventos, organizadora do Ceará Wireless, será uma oportunidade para compartilhar experiências e estimular novas iniciativas na região Nordeste do País. “Este caminho é o futuro da administração pública brasileira. Com um projeto apropriado e um modelo de negócios adequado que garanta a sustentabilidade, é possível criar uma Cidade Digital que permita a eficiência governamental para administração pública e benefícios para a população. Por isso é importante discutir o tema, pois ser digital significa, especialmente, criar perspectiva de cidadania através de ações inclusivas”, discorre.

A programação

O assessor técnico da Empresa de Tecnologia da Informação (Etice), Marcial Porto Fernandez, e o coordenador de Tecnologia da Prefeitura de Fortaleza, Cristiano Therrien, já confirmaram presença na cerimônia de abertura. Em seguida, a partir das 10h, acontecerá a palestra “Inclusão Digital no Estado do Ceará”, a ser conduzida por Raimir Holanda Filho, da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará (Secitece).

Das 10h30 às 10h50, os participantes farão visita à área de exposição. Depois começará o painel “Recursos disponíveis para financiamento das Cidades Digitais”. Jorge Henrique de Araujo Souza, gerente do Departamento de Gestão Pública e Avaliação de Impactos Sociais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e Antônio Carlos Franci, gerente regional de Negócios PJ da Caixa, conduzirão a explanação. Às 11h50, começará a palestra “Cinturão Digital do Ceará”, a ser ministrada por Marcial Porto Fernandez, da Etice.

Após o intervalo para almoço, será iniciado às 13h30 o painel “Como implantar uma Cidade Digital”, conduzido por Thiago Chagastelles e Mauricio Williamson, consultor especializado da MultiBrands. Na sequência, a partir das 14h10, Carlos Alberto Senna de Lima, diretor executivo internacional da Metasys, ministrará a palestra “Caso de Sucesso de Aplicação na Área da Educação”.

“Soluções de Infraestrutura para Cidades Digitais” será o último painel do dia. A atividade será moderada por Chagastelles e contará com a presença de Daniel Melo, Gerente de vendas de Canais da Motorola, Paulo Cardoso, gerente nacional de Vendas da BGH, e Milton Martins Flores, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Concluído o painel, será realizada nova visita à área de exposição. Das 16h20 às 16h50, Ricardo Novais Pinto, analista de Tecnologia do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) no Ceará, falará sobre “Soluções de Software Livre nas Cidades Digitais”.

Às 16h50, começará a mesa-redonda “Empreendedorismo, Gestão, Operação e Sustentabilidade nas Cidades Digitais”. Raimir Holanda Filho, Marcial Porto Fernandez, Valdinei Albuquerque, gerente de TI da Oboé Connect, e Stenio Diniz de Lima, analista de Negócios da Atlântico, já confirmaram presença.

A última atividade do dia será a apresentação de casos de sucesso regionais, com moderação de Ismael Torres S. Junior, diretor da WDS Network. Elvis Narciel Gonçalves, secretário de Ciência e Tecnologia da Prefeitura de Tauá (CE), João Paulo de Lima Rodrigues, presidente da Cooperativa Pirambú Digital, e Cristiano Therrin, coordenador de Tecnologia da Prefeitura de Fortaleza, farão as exposições.

Serviço:

O Ceará Wireless – Aplicações para Cidades Digitais será realizado no dia 23 de outubro no Centro Cultura Oboé, à Rua Marian Tomásia, 531, Fortaleza (CE). As inscrições custam R$ 300,00.
Consulte sobre pacotes de inscrições cortesia para servidores públicos.

Mais informações aqui ou pelo e-mail: marketing2@networkeventos.com.br.

Criador do Twitter fala sobre impactos nas marcas em evento em SP na quarta

19 de outubro de 2009 Deixe um comentário

O cofundador do Twitter, Biz Stone, participa de encontro em Perdizes, São Paulo nesta quarta-feira (21).

Stone falará sobre o impacto do ambiente digital e das redes sociais nas marcas e na reputação das empresas.

Phil McCarten -22.set.09/Reuters
Biz Stone, cofundador do Twitter, em Los Angeles; ele estará em São Paulo (21) na quarta-feira para discutir impactos nas marcas
Biz Stone, cofundador do Twitter, em Los Angeles; ele estará em São Paulo (21) na quarta-feira para discutir impactos nas marcas

Pelo próprio Twitter, ele disse: “Vou visitar o Brasil nesta semana para discutir o futuro!”

O evento é o 2º Encontro Agenda do Futuro, promovido anualmente pelo grupo TV1 em sua sede na cidade, e será exibido em transmissão de vídeo ao vivo (live streaming) entre 19 e 23 horas.

A palestra é fechada, para 300 convidados do grupo TV1, como o Banco do Brasil, Embratel, Jornal do Comércio, Boticário e Natura, com sessão de perguntas e respostas até 21h30.

O Agenda do Futuro busca “contribuir para a reflexão sobre os novos rumos da comunicação e do marketing”, informam.

No ano passado, a primeira edição do evento contou com a presença do professor e consultor Don Schultz, da Northwestern University, uma das maiores autoridades mundiais do marketing. Pioneiro no conceito de comunicação integrada, Schultz falou sobre as tendências do mercado dominado pela lógica digital.

O que o Brasil mais precisa é de mercado”, diz Rogério Santanna

17 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento e um dos principais defensores do uso da infraestrutura pública de fibra ociosa para levar serviços ao cidadão brasileiro, Rogério Santanna até tentou adotar um tom conciliador ao participar do Futurecom 2009.

Ele não descartou, por exemplo, a participação das teles no Plano Nacional de Banda Larga, desde que elas queiram, de fato, compartilhar suas redes. Santanna, porém, não resistiu e bateu nos que chamou de os ‘órfãos da telefonia’. O executivo participou nesta quinta-feira, 15/10, do painel “Redes de Governo e a melhoria dos serviços públicos aos cidadãos com qualidade e eficiência”, no Futurecom 2009. Em pauta, a evolução da oferta do governo eletrônico.

O titular da SLTI foi taxativo: “Não dá para ampliar a oferta sem infraestrutura. Quem mais acessa os serviços eletrônicos do governo são os excluídos, os que não podem pagar por eles.” Santanna disse mais. “Monopólio estatal é ruim, o privado também é. E é isso que nós temos hoje no Brasil.”

Para o executivo do governo, que terminou monopolizando o debate, as operadoras têm, sim, um papel no Plano Nacional de Banda Larga, mas ele defendeu a concorrência como absolutamente necessária. “Fala-se muito no mercado, mas o que o Brasil mais precisa é de mercado”, disse.

“Há cidades com projetos digitais que não puderam fechar negócios simplesmente porque não tinham backbone, e o preço cobrado pela operadora local era exorbitante. Isso não pode acontecer em um país que precisa de banda larga como algo essencial”, completou.

Santanna não poupou o ex-presidente da Anatel, Renato Guerreiro, também participante do debate, que divergiu da necessidade de uma rede pública de telecomunicações. Para o titular da SLTI, quem minimiza a banda larga é “órfão da telefonia e ainda acredita que o acesso à Internet poderá ser feito pelo telefone.”

Fonte Convergencia Digital

Brasil Ganha Premio Internacional de políticas públicas do Open World Forum

8 de outubro de 2009 Deixe um comentário

O governo brasileiro ganhou o prêmio de políticas públicas do Open World Forum que ocorreu em Paris nos dias 01 e 02 de outubro. O prêmio, em sua primeira edição, foi entregue pelo reconhecimento dos resultados alcançados com o software livre pelo governo brasileiro. Uma das ações destacadas foi o Portal do Software Público que já disponibilizou, desde abril de 2007, mais de 30 soluções para sociedade brasileira.

Nesta segunda realização do Open World Fórum o Comitê de Organização resolveu entregar uma premiação para as empresas privadas e para uma experiência do setor público em reconhecimento aos esforços em prol do Open Source no mundo. O prêmio foi entregue no encerramento do evento, quando foram citadas as iniciativas do Portal do Software Público Brasileiro, da e-PING, do framework Demoiselle, do CACIC e do GINGA.

A data de recebimento do prêmio é um marco para o Brasil, pois no mesmo dia o país recebeu a notícia de que o Rio de janeiro se tornaria sede das Olimpíadas 2016, além de ser o ano da comemoração das relações França-Brasil. O prêmio recebido pelo governo brasileiro foi dedicado a todas as cidades e países que trabalham pela ampliação do software livre no mundo.

A experiência do software público faz parte do ROADMAP2020 e durante este ano foram apresentados os primeiros resultados da pesquisa sobre as implicações da experiência na sociedade brasileira. A professora Christiana Freitas fez parte da principal mesa do dia 02 de outubro do Open World Forum.

SLTI seleciona softwares de gestão pública

7 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Foram lançadas, no dia 30 de setembro, duas novas consultas públicas para selecionar programas a serem incluídos no Portal do Software Público, sendo uma delas especificamente sobre soluções para municípios. Trata-se das consultas públicas número 24, que pretende selecionar softwares gerais de gestão de tecnologia da informação, e número 25, que pretende congregar soluções de gestão para municípios.

No caso da chamada número 24, é preciso que o software esteja implantado em ao menos um ente público há pelo menos seis meses, o que deve ser atestado pelo titular do órgão. É preciso também contemplar funções de Planejamento de Contratações, Banco de Métricas, Gerenciamento de Serviços de TI, Gestão de Contratos, entre outros.

Já a chamada número 25 exige que os softwares estejam em produção em pelo menos uma prefeitura há pelo menos seis meses, com confirmação da prefeitura em questão. É preciso que tenha funcionalidades de compras públicas, controle de obras públicas, gestão orçamentária, contábil e financeira, administração tributária, dívida ativa, almoxarifado e protocolo, entre outras.

Ambas exigem que as soluções tenham interface web multiplataforma e amigável e que sejam desenvolvidas em software livre utilizando padrões abertos, banco de dados livres ou que não gerem dependência de tecnologia proprietária. Serão aceitas propostas de qualquer instituição pública, privada, do terceiro setor ou da academia que atendam às características e requisitos desta chamada.

Não será dado apoio financeiro às soluções. As selecionadas serão incluídas no portal do Software Público, recebendo a chancela da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, gestora do portal e responsável pelas chamadas públicas. Com isso, irão se tornar referência para órgãos governamentais das três esferas.

Segundo Felipe Costa, da SLTI, a grande vantagem para as empresas cujos softwares figuram do portal é a prestação de serviço. “As soluções são livres e gratuitas, mas as empresas ganham com a prestação de serviços. Os municípios têm uma predisposição maior a usar os softwares considerados públicos”, avalia.

“Software Público” são aqueles de interesse público, “com base jurídica inerente a qualquer bem público, tendo como fundamento o direito da sociedade pelo acesso aos benefícios das tecnologias da informação e comunicação (TICs), com uso de licença que não imponha restrições de acesso, uso e distribuição do código, que resolva demandas comuns do setor público brasileiro e beneficie a sociedade, sendo passível da aplicação de políticas públicas, em função do caráter estratégico do bem software”, segundo definição da SLTI.

Propostas devem ser enviadas pelo e-mail sisp@planejamento.gov.br até 14 de novembro, ou por carta, até 13 de novembro, para: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, Esplanada dos Ministérios, Bloco C, Sobreloja, Sala 133, CEP 70046-900, Brasília, DF.