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ONU aponta desigualdade no acesso à banda larga

5 de novembro de 2009 1 comentário

Relatório das Nações Unidas sobre a economia da informação afirma que, apesar de cada vez mais pessoas terem acesso à tecnologia, a velocidade de acesso dos ricos é crescentemente maior do que a dos pobres. Documento aponta governos como principais atores no combate ao problema

Um recente relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad, na sigla em inglês) aponta aumento na diferença da velocidade de acesso em diferentes países. De acordo com o documento, a exclusão digital ao redor do mundo tem diminuído, mas, por outro lado, está sendo substituída por outra desigualdade, a de uso de banda larga.

“Ainda há um longo caminho a percorrer antes de podermos afirmar que conseguimos fechar de forma significativa a exclusão digital a fim de atingirmos uma sociedade da informação para todos”, resumiu o secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon, no prefácio do relatório. “Restam muitas lacunas na infraestrutura em TICs [Tecnologias da Informação e da Comunicação], principalmente nas redes de banda larga”.

A União Internacional de Telecomunicações (UIT) considera como banda larga qualquer conexão com velocidade superior a 256 Kbps, mas em muitos países desenvolvidos a oferta mínima já é de 5 Mbps. A diferença de velocidade disponível afeta o uso das possibilidades da rede, como a troca de grandes arquivos, a execução de videoconferências e o uso de telefonia via IP.

Segundo o relatório da Unctad, cerca de um quinto da população mundial hoje tem acesso à rede mundial de computadores. Os números têm melhorado bastante nos últimos cinco anos. Na Argentina, por exemplo, em 2003, apenas 15% da população tinha como navegar pela internet. Em 2008, metade dos argentinos já podiam ler páginas web.

O tipo de acesso, porém, varia bastante de acordo com o lugar onde se vive. Uma pessoa que mora em um país desenvolvido tem 200 vezes mais chance de navegar em alta velocidade do que uma morando em uma economia em desenvolvimento. O resultado dessa disparidade fica claro na comparação internacional. A Austrália, com 21 milhões de habitantes, tem mais assinantes de serviços de banda larga do que todo o continente africano.

Em todo o mundo, há 398 milhões de assinantes de serviços de internet em alta velocidade, sendo 40% habitantes de economias em desenvolvimento. Ao contrário de outras tecnologias de informação e comunicação, o acesso à banda larga tem crescido mais nos países ricos do que nos pobres.

A desigualdade é agravada por menores faixas de fluxo de dados e custos mais altos presentes nos países em desenvolvimento. O resultado é que nenhuma economia fora da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que reúne 30 países que, juntos, produzem mais da metade de toda a riqueza do mundo] figura entre as de maior crescimento no acesso a banda larga.

O Brasil, contudo, entrou na lista dos dez maiores mercados de banda larga do mundo quando computados números brutos − e não o percentual − da população que utiliza o serviço. Eram 50 milhões em 2008, contra 19 milhões em 2003. Em termos percentuais, 25% da população brasileira possui acesso a computador com internet, o que coloca o país em 76º lugar no ranking da ONU.

Recomendações

Para reverter a disparidade mundial, a Unctad recomenda investimentos governamentais para melhorar as infraestruturas de comunicação. Entre as sugestões para resolver o problema está o compartilhamento de backbones pelas grandes operadoras de telecomunicações “para evitar redes fragmentadas e duplicadas de banda estreita”.
Outra opção aberta pelo organismo internacional é o uso de tecnologias sem fio onde não houver infraestrutura de fibra ótica ou for muito caro instalá-la. O Brasil é citado como exemplo. Por aqui, a rede 3G é a mais veloz em algumas localidades do que em outras.

Preços razoáveis poderiam ser obtidos por meio de competição, que deve ser estimulada por governos e órgãos reguladores. O alcance de áreas distantes dos grandes centros, mais lucrativos para as empresas, deve ser feito por meio de fundos públicos de universalização de acesso. A instalação de telecentros ou outras formas de acesso público também é recomendada.

Fonte : Guia Cidades Digitais

Entenda como funciona a nova ferramenta de busca Google Social Search

28 de outubro de 2009 Deixe um comentário

O usuário deve fornecer informações básicas para que o buscador construa a rede a partir da qual a pesquisa é realizada.

O Google está agregando dados personalizados de redes sociais dentro dos resultados de buscas com a nova ferramenta Google Social Search, lançada em modo experimental na segunda-feira (26/10). A ferramenta adiciona o conteúdo de seus contatos dentro de suas pesquisas no Google.

Ao contrário da pesquisa do Microsoft Bing baseada nas buscas do Twitter, o Google Social Search utiliza a lista de contatos do próprio usuário para acessar vários serviços sociais e assim construir uma rede com informações específicas de pessoas que  o usuário conhece. A ferramenta do Google inclui o Twitter e ainda agrega dados do FriendFeed, histórias compartilhadas no Google Reader e outros conteúdos sociais na web.

Como usar o Google Social Search
Atualmente, o Google Social Search está restrito aos serviços do Google Labs. Portanto, ainda não está ativado para todos os usuários. Para utilizá-lo, acesse a página inicial do Google e clique em login (no canto superior direito).. Depis, visite a página do Google Experimental Labs e clique no botão “join the experiment” ao lado da ferramenta.

Feito isso, acesse  novamente a página inicial do Google (de preferência a página em inglês) e faça uma busca por um de seus contatos. Imediatamente você verá as informações sociais desta pessoa no final da página dos resultados de busca.

Se preferir, clique na opção “Show Options” no canto superior esquerdo da página – ou clique no link “Results from people in your social circle” no final da página – para filtrar os resultados e ver apenas as informações sociais.

Por dentro do Google Social Search
Mas de onde o Google retira toda essa informação? A resposta não surpreende: do próprio Google. E  a principal  fonte  para a  montagem deste contexto social se dá a partir do Google Profile.

É uma página simples de criar, onde você insere informações sobre você e permite que o programa adicione links de outros perfis sociais seus como Twitter, Blog pessoal, FriendFeed, Facebook etc.

Deve-se criar este perfil e adicionar os links manualmente para que o Google possa construir sua própria “rede social”. Além disso, de acordo com o engenheiro do Google Matt Cutts, o usuário está autoriando o buscador a associar tais informações ao seu nome, dentro das buscas sociais de outros usuários.

“Uma vez que você criou um Google Profile e adicionou links a seus vários serviços de redes sociais, você confirma estar confortável em compartilhar com o mundo tais informações”, explica Cutts. “E baseando-se nessa autorização, o Google inicia a construção do seu círculo social.”

Além das conexões em seu Google Profile, o Google Social Search utiliza dados compartilhados pelos seus contatos no Google Chat e dentro de sua conta no Google Reader para construir os resultados.

A ferramenta também irá exibir informações sociais compartilhadas com os amigos de seus amigos, incluindo esses dados em seus resultados de busca. Todos os conteúdos indexados são compartilhados publicamente, e sempre que quiser você tem a opção de remover qualquer serviço de seu Google Profile.

Fonte: pcworld

Buscadores Google e Bing fazem parceria com Twitter

22 de outubro de 2009 Deixe um comentário

A Microsoft e o Google anunciaram nesta quarta-feira (21), no mesmo dia, que tornariam acessíveis em tempo real as atualizações do serviço de microblog Twitter em suas ferramentas de buscas.

A Microsoft também anunciou parceria com o Facebook, para mostrar os resultados também desta rede social nas buscas do Bing.

“Levamos o melhor do tempo real diretamente para os resultados das buscas”, comemorou Yusuf Mehdi, vice-presidente dos serviços de internet da Microsoft, ao fazer uma demonstração da nova função na cidade de San Francisco (Califórnia, oeste).

“Estamos empolgados em anunciar que chegamos a um acordo com o Twitter para incluir suas atualizações em nossos resultados de busca”, disse o Google em seu blog oficial.

“Nós acreditamos que nossos resultados de buscas e a experiência do usuário vai se beneficiar muito com a inclusão destes dados em tempo real”, acrescentou o Google.

A versão experimental da página bing.com/twitter já está disponível. O site do Bing dedicado ao Facebook irá ao ar em poucos dias.

Twitter deixa as pessoas mais comprometidas com o mundo, diz fundador

21 de outubro de 2009 Deixe um comentário

O cofundador do Twitter Biz Stone afirmou que o site de microblog permite que as pessoas fiquem mais informadas com o que acontece pelo mundo em tempo real e, com isso, ficam mais comprometidas com ele.

“Antes de você saber via agências de notícias sobre terremotos, um usuário no Twitter já pode te contar sobre o que aconteceu”, exemplificou Stone, que concedeu palestra na noite desta quarta-feira (21) em evento do grupo TV1, em São Paulo.

Ele ressaltou o papel do aspecto humano da ferramenta. “Não estamos falando de uma tecnologia, mas sim sobre pessoas, comunidades”, disse ele.

Quando a empresa foi criada, segundo Stone, já pensava em responsabilidades sociais, compaixão e questões globais.

Para ele, agumas funções importantes são a verificação de como os países ou cidades podem aparecer mais; e até mesmo como as marcas das empresas são vistas pelas pessoas.

O fundador do Twitter disse que acha o Brasil “sexy”, e espera que voluntários ajudem a traduzir a interface para outras línguas, em esquema colaborativo “como na Wikipédia”.