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Vivo quer o fim da reserva de frequências no Brasil

19 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Vivo quer o fim da reserva de frequências no Brasil

A banda H, da Terceira Geração, reservada para um possível novo concorrente pela Anatel, deveria ser licitada para os atuais fornecedores o quanto antes, afirmou o presidente da Vivo, Roberto Lima, em entrevista à CDTV, do Convergência Digital.

Segundo ele, não há razão para buscar um novo entrante no País neste momento, em que há falta de espectro para a oferta de serviços de qualidade, especialmente, na banda larga móvel. O executivo também pediu uma Anatel mais ágil com relação às licitações de frequências.

A banda H, com 20 MHz – 10 MHz/10 MHz -, não foi licitada em dezembro de 2007 porque a Anatel decidiu reservá-la para um possível novo concorrente. Este ano, no entanto, com a explosão da banda larga móvel, a agência chegou a especular, em julho, que poderia tratar do tema rapidamente e determinar se a faixa pode ou não ser repassada para as atuais operadoras. Mas, até o momento, não houve qualquer posição do órgão regulador.

A demora da Anatel em deliberar sobre a faixa de 2,5 GHz também foi criticada. “Não podemos levar tanto tempo para uma decisão”. No tema Banda Larga, Lima endossou a defesa feita pelo diretor de Planejamento Estratégico da Oi, João de Deus.

“Geramos milhares de empregos, investimos no País e acreditamos que o respeito é a base de todo e qualquer diálogo”. Lima participou do Fórum Telebrasil, realizado nesta sexta-feira, 16/10, no Futurecom 2009.

Fonte convergenciadigital


Plano Nacional de Banda Larga: governo quer diálogo com empresas e a sociedade civil

16 de outubro de 2009 1 comentário

O Plano Nacional de Banda Larga que vem sendo costurado pelo governo não será fechado antes de um “debate mais amplo” com empresas e sociedade civil, e o backhaul a ser previsto é de 64 Mbps. Essas foram as principais revelações feitas pelo ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Daniel Barcelos Vargas, durante sua apresentação no Futurecom, nesta quarta, 14 de outubro. Perguntado sobre o formato do debate − se audiências públicas, consulta pública, etc. −, o ministro afirmou que isto ainda não foi definido e também estará previsto no documento que vem sendo trabalhado pelo grupo interministerial instituído pela Presidência da República.

“O plano vai resultar de debates entre governo, empresas e sociedade civil. O fato de haver um grupo onde não há ainda representação da iniciativa privada não significa que seja apenas um plano do governo”, afirmou Vargas. O plano vai ser a “enzima que deve ativar o debate do país sobre inclusão digital”, completou o ministro.

Ele afirmou que as empresas serão incluídas no debate − “empresas e Estado não são adversários; a relação deve ser complementar e harmônica” − também em função da necessidade de financiamento da banda larga. “Para a banda larga no Brasil alcançar níveis dos EUA e da Inglaterra, seriam necessários de U$ 100 a 300 bilhões”, informou o ministro, complementando que o “plano não vai abrir mão da iniciativa privada”.

Vargas adiantou, no entanto, que o documento preverá mecanismos que possibilitem ao Estado atuar. “O Estado não vai atuar arbitrariamente. Ele pode usar redes que possui para atuar no que for estritamente necessário”, disse. Perguntado sobre o que seria estritamente necessário, Vargas foi vago, mas adiantou que uma das situações seria a de promover, na prática, o unbundling [aluguel de partes das redes de telecomunicações para provimento de serviços] e, assim, reduzir os custos de interconexão.

A taxa de 64 Mbps por município para o backhaul, anunciada pelo ministro, surpreendeu não só por ser maior do que os 8 Mbps previstos no Plano Geral de Metas de Universalização, mas também por exceder os números de capacidade da rede da Eletronet − vinha-se comentando uma taxa de 40 Mbps para a rede estatal.

Vargas avisou que a lógica do plano será a de levar a infraestrutura de banda larga principalmente aos locais que ainda não têm, para estimular o desenvolvimento local, citando dados do Banco Mundial que indicam que um aumento de 10% no acesso à banda larga significa aumento de 1,38% no PIB per capita anual. “Nos últimos 28 anos, o crescimento anual do PIB per capita tem sido de 0,55%”, lembrou o ministro, citando dados do Ipea.

Apesar de citar a preocupação com o desenvolvimento local, o palestrante não adiantou, no entanto, como os municípios seriam contemplados no plano nem como as cidades digitais serão estimuladas e informou que o documento ainda não está completo, tendo ainda vários pontos a serem definidos. “O plano dará os indícios, os primeiros elementos, apontará o caminho”, disse. “O presidente Lula determinou que o plano seja colocado em prática em alta velocidade”, lembrou o ministro, admitindo, no entanto, que a implementação das diretrizes do plano levará mais tempo.

Será a hora e a vez da banda larga via rede elétrica?

14 de outubro de 2009 2 comentários


A banda larga virou prioridade nacional e não faltam candidatos a levar o acesso à internet de alta velocidade – pelo menos para os padrões brasileiros – a todo o país.Como a discussão de um plano nacional de banda larga foi aberta pouco depois da regulamentação do uso das redes elétricas para transmissão de dados, não é de surpreender que a própria Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) esteja participando do esforço do governo.

Nas contas de distribuidoras de energia interessadas em prover acesso, o PLC (Power Line Communications) tem qualidades naturais no trabalho de levar a internet para o interior do país. Para aquelas que espalharam fibras óticas por sua rede – o meio mais comum é levá-la no interior do cabo pára-raio – além do acesso virtualmente já existir, o custo será, prometem, mais baixo que o DSL.

As distribuidoras de energia interessadas em utilizar a rede de eletricidade para transmitir dados – e, portanto, oferecer acesso à internet em banda larga – já podem fazê-lo, ainda que não diretamente. A Aneel aprovou, no fim de agosto, o regulamento do PLC, a sigla em inglês para comunicações pela rede de energia.

Na prática, porém, a regra acabou desagradando o setor elétrico – ou, pelo menos, a parte do setor que já pensava em vender acesso à rede. Isso porque as regras definidas pela Aneel obrigam as distribuidoras a oferecerem o compartilhamento da rede a terceiros – elas têm fazer ofertas públicas da rede e aceitar a melhor proposta.

A Copel, por exemplo, era a distribuidora mais preparada para lançar o serviço de acesso à internet – via uma subsidiária – mas suspendeu os planos. Teme que as operadoras de telefonia façam propostas vitoriosas nessas ofertas públicas, ainda que mais tarde não utilizem plenamente a infraestrutura.

Mas para a Eletropaulo Telecom, por exemplo, a regulamentação atendeu os objetivos, já que a empresa tinha como principal objetivo ‘vender’ infraestrutura para as teles. A questão é: O custo valerá a pena? Há interesse, de fato, de investir nessa tecnologia no Brasil? A realidade mostra que ainda há muitas dúvidas com relação ao futuro do PLC.

Revista Mundo Estranho Outubro 2009

10 de outubro de 2009 Deixe um comentário

UFRJ lança primeiro curso de graduação em nanotecnologia do país

10 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Curso já estará disponível no vestibular deste ano.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro oferecerá, já para o primeiro semestre do ano que vem, um curso de nível superior pioneiro em nanociência e nanotecnologia no Brasil. Com duração recomendada de 4 anos, a graduação terá inicialmente 30 vagas no campus Fundão e 20 vagas no campus de Xerém.

O curso é uma iniciativa conjunta de 4 unidades da universidade: Instituto de Física, Escola Politécnica, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho e Instituto de Macromoléculas Professora Eloísa Mano. Seu objetivo é formar profissionais com uma base sólida em Física, Matemática, Química e Biologia e com conhecimentos específicos em nanotecnologia em 3 opções de ênfase: física, materiais e bionanotecnologia.

A nanociência e a nanotecnologia representam o conjunto de ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação que se baseiam nas propriedades especiais que a matéria exibe quando organizada a partir de estruturas com dimensões na escala nanométrica (1 nanômetro = 1 bilionésimo do metro ou 0,000001 milímetro).

De acordo com a universidade, os impactos da ciência serão sentidos em praticamente todos os setores da sociedade, incluindo a informática, as telecomunicações, o transporte, as atividades agropecuárias, a produção de novos fármacos, o desenvolvimento de novas técnicas de diagnóstico e de tratamento de saúde, a produção e o armazenamento de energia, a preservação ambiental, bem como a produção de novos materiais para as mais diversas aplicações (construção civil, vestuário, embalagens, tintas etc).

Embora hoje seja perfeitamente possível que um físico, biofísico ou engenheiro atue em nanotecnologia, a UFRJ acredita que o bacharel formado especificamente para a área, devido à sua formação multidisciplinar, poderá atuar com mais facilidade em áreas interdisciplinares, bastante comuns em nanotecnologia, e poderá circular com mais desenvoltura entre as diferentes áreas ao longo de sua carreira.

E o mercado de trabalho para os futuros bacharéis em nanotecnologia é bastante promissor, segundo a UFRJ. Estima-se que, até 2015, os bens e serviços de base nanotecnológica deverão ultrapassar 1 trilhão de dólares anuais. Setores como a indústria de semicondutores, metalúrgica e de materiais, química, farmacêutica, biotecnológica, de cosméticos, e muitas outras, devem solicitar cada vez mais mão-de-obra especializada.

O Brasil segue a tendência de investimento em programas de nanociência e nanotecnologia dos países de economia avançada, que desde o final da década de 90, vem colocando grandes somas de recursos na área. Quem dominar a tecnologia nos próximoa anos terá uma vantagem competitiva bastante grande no cenário internacional.

No país, houve um rápido avanço na produção científica na área, que hoje é a maior da America Latina. No setor empresarial, já há algumas dezenas de empresas, nacionais e multinacionais, que vêm incorporando nanotecnologia a seus produtos. Com a formação de cientistas especializados nesta matéria, espera-se que o desenvolvimento ocorra de forma ainda mais rápida.

Mais informações sobre o curso podem ser encontradas no atalho tinyurl.com/nanotecufrj.

Dia Internacional da Animação 2009

7 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Dia Internacional da Animação 2009
Inscrições abertas até 15 de outubro

O Dia Internacional da Animação 2009 vai ser celebrado no dia 28 de outubro simultaneamente em mais de 400 cidades do Brasil e em 30 países. Mas as inscrições das cidades interessadas em participar ainda estão abertas até o dia 15 de outubro. Os interessados em levar o evento para sua cidade podem enviar um email para super8prod@yahoo.com.br para a produção nacional solicitando a ficha de inscrição e se registrar.

Cada cidade participante deve ter um local para exibição dos filmes, um aparelho de DVD e um projetor, além de organizar e divulgar o evento no município. A coordenação do Dia Internacional da Animação, além do apoio nacional, enviará para cada cidade os DVD’s com os filmes de desenho animado para serem exibidos no dia 28 de outubro. Também enviará um manual com todas as instruções para realização do evento. Acesse o site http://www.diadanimacao.com.br e veja a lista dos filmes.

O Dia Internacional da Animação – é uma mostra de curtas-metragens de animação nacionais e estrangeiros, que tem como objetivo trazer público, criar debates, divulgar as atividades dos profissionais, despertar o interesse em fazer cinema de animação, revelar talentos, formar novas platéias, além de integrar e motivar o público de cinema no país. A iniciativa tem apoio da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura.

Informações: (51) 3398 5434/ (51) 8411 9771/ (51) 9292 4002/ (51) 9838 1338/ email: super8prod@yahoo.com.br