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Posts Tagged ‘Novas Tecnologias’

Telecos criam serviços de voz e SMS sobre LTE VOIP

7 de novembro de 2009 1 comentário

AT&T, Orange, Telefônica, TeliaSonera, Verizon, Vodafone, Alcatel-Lucent, Ericsson, Nokia Siemens, Nokia, Samsung e Sony Ericsson definiram soluções, com o objetivo de assegurar a introdução progressiva e entrega de serviços de voz e de SMS em redes 4G.

Empresas de telecomunicações desenvolveram conjuntamente um perfil técnico para serviços de voz e SMS LTE, chamado de One Voice. A proposta do perfil é definir um conjunto ideal de dados especificado pelas funcionalidades 3GPP que todos os intervenientes do setor, incluindo fornecedores, prestadores de serviços e fabricantes de terminais, possam usar para oferecer soluções de voz compatíveis ao 4G.

Discussões colaborativas abertas concluíram que a solução IP Multimedia Subsystem (IMS), conforme definido pelo 3GPP, é a abordagem mais adequada às expectativas dos consumidores por qualidade de serviço, confiabilidade e disponibilidade quando na mudança dos serviços existentes de telefonia para serviços IP baseados em LTE. Esta abordagem abre caminho também para a convergência de serviços, já que o IMS é capaz de servir simultaneamente a banda larga fixa e as redes sem fio 4G.

Ao seguir o perfil definido em conjunto técnico, a indústria pode assegurar roaming internacional de voz e interoperabilidade para LTE e serviços de SMS, garantindo a continuidade desses serviços essenciais aos assinantes.

O objetivo da iniciativa é assegurar o mais amplo ecossistema possível para o LTE e evitar a fragmentação de soluções técnicas. Os operadores de rede serão capazes de desenvolver mais rapidamente seu ecossistema 4G personalizado, em colaboração com os fornecedores de equipamentos de rede e fabricantes de dispositivos. Outra proposta é garantir a interoperabilidade global e a capacidade de oferecer simultaneamente o acesso banda larga e serviços de telefonia sobre LTE irá criar bases sólidas para futuros negócios.

Livro-robô anima feira literária em Passo Fundo (RS)

28 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Um robô que vira livro é o símbolo da 13ª Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo (RS). Criado pelo artista porto-alegrense Abnel Lima Filho, ele traduz o slogan desta edição do evento: “Arte e tecnologia: novas interfaces”, frase que remete às novas tendências de leitura.

Livro-robô, desenvolvido por alunos e professores, anima feira em Passo Fundo
Livro-robô, desenvolvido por alunos e professores, anima feira em Passo Fundo

O livro-robô tem 1m50 de altura, chega a 2m quando se transforma em livro, e foi desenvolvido na oficina dos cursos de engenharia elétrica e engenharia mecânica da Universidade de Passo Fundo. Desde abril, uma equipe de estudantes e professores trabalha no projeto. O robô tem autonomia de meia hora.

Entre seus movimentos, estão caminhar, abrir os braços e se transformar em livro, movimentar a face e iluminar os olhos. O filme da série “Transformers” inspirou a equipe.

O coordenador do projeto, professor Edson Acco, conta que o robô foi construído com duraluminum, um tipo de alumínio mais resistente e leve. Quase todas as peças são nacionais (o sistema de motores foi importado). Foi desenvolvido um software específico, em que foram criados os cálculos e cada uma das peças do protótipo. No total serão 32 motores que precisam funcionar sincronizados, dando movimento às peças.

A ideia é que ele continue sendo usado pelos novos alunos dos cursos, sendo um referencial de robótica na UPF e, no futuro, ande sozinho, reconheça pessoas pela voz e imagem. Esse é o sonho da equipe.

Fonte: Folha online

Fedora 12 disponível para download

28 de outubro de 2009 2 comentários

A versão beta do Projeto Fedora, o Fedora 12- codinome “Constantine” – já está disponível para download e o lançamento da versão oficial, que foi antecipado, ocorrerá em novembro. Para esta versão, é esperada a inclusão de numerosas melhorias e recursos adicionais desde o lançamento do Fedora 11 em Junho de 2009, tais como:

* PackageKit aumentou a habilidade de instalar automaticamente os pacotes de software que fornecem novos comandos quando o usuário que está operando um terminal de teste. Ele ainda suporta plugin de browser que permite que fornecedores de software de qualquer tamanho forneçam instalação automática para pacotes de software usando tags HTML simples.
* Melhorias no NetworkManager para fazer com que tanto os amplos sistemas de conexões e as conexões de banda larga móveis fiquem mais fáceis. O sinal e a seleção de rede estão disponíveis para que o usuário escolha a melhor conexão de banda larga móvel quando estiver em trânsito. E se o usuário estiver em um sistema que requer uma conexão permanentemente ativa ou endereçamento estático, o NetWork Manager foi projetado para permitir que o usuário configure a conexão direto de seu desktop, e inclua a integração PolicyKit, para que o gerenciamento da configuração possa ser feito por uma central quando necessário.
* Por muitos anos, o formato Ogg Theora, aberto e gratuito, forneceu um caminho para usuários amantes da liberdade compartilharem vídeo. O Fedora 12 inclui o novo Theora 1.1, que alcança uma qualidade próxima de H.264 em um formato de codificação aberto e totalmente gratuito. Com a introdução do Theora 1.1, a qualidade de vídeos gratuitos irá superar as expectativas dos usuários, disponibilizando mídias vibrantes, tanto nos formatos streaming e para download.
* Novas capacidades de virtualização de alto desempenho ajudam os administradores a desenvolverem soluções mais seguras, potentes, escaláveis e fáceis de gerenciar. Os mais novos recursos inclusos incluem melhor gerenciamento de memória e desempenho, mudanças no adaptador de redes, descoberta do armazenamento SAN, melhora no desempenho da imagem de disco virtual, nova infraestrutura boot PXE, e nova biblioteca libguestfs e guestfish shell para permitir alta manipulação automatizada de máquinas virtuais fora do ambiente de virtualização.

Nos do Projeto Fedora Brasil, encorajamos o download do Beta http://fedoraproject.org/get-prerelease , se houver interesse, pegue uma spin. Nos deixe saber o que você pensa sobre esta versão Beta.

Caso tenha problemas, não deixe de reportar os bugs econtrados ( https://fedoraproject.org/wiki/Bugs_and_feature_requests ) ,ajude o Fedora a melhorar a sua versão final.

Confira as novidades que virão no Fedora 12: http://fedoraproject.org/wiki/Releases/12/FeatureList

Seja você também um colaborador Fedora.

BAIXE, USE, REPORTE PROBLEMAS!!

Interaja conosco sobre esta versão através do nosso fórum: http://www.projetofedora.org/forum

Hackers acusam TSE de manipular desafio de urnas eletrônicas

26 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Hackers dizem que o desafio lançado pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), que pediu a piratas da internet de todo o País para que tentem
fraudar o sistema de urnas eletrônicas é, na verdade, apenas uma forma
de “provar” que o mecanismo eletrônico é inviolável. Segundo eles, o
TSE manipula as regras do jogo, limitando os softwares que eles podem
usar na tentativa de violar as urnas. O TSE afirma que “não pretende
cercear nenhum investigador”.

“A realidade é uma só. Eles, do TSE, não querem correr o risco. Por
isso escolhem os softwares a serem usados. Fica complicado assim. Um
software que é usado para ‘crackear’ e ‘hackear’ hoje custa em torno
de R$ 30 mil. É quase impossível adquirir a licença de forma legal. Se
pudéssemos usar (qualquer ferramenta) seria outra coisa e a realidade,
outra. Com certeza a perícia forense nesses sistemas (ilegais) seria
frágil”, comenta o hacker Álvaro Falconi, moderador do fórum
www.forum-hacker.com.br, grupo de discussão sobre a atividade na
internet.

Entre os profissionais que trabalham para testar a segurança de
sistemas informatizados, a preocupação com o desafio do TSE é que, em
função de lidar com o Poder Judiciário, eles possam ser processados se
tentarem violar as urnas eletrônicas utilizando softwares piratas.

“Ter acesso (ao conteúdo interno da urna) não é o problema. O problema
é eu ser preso por usar softwares ilegais. Em grandes fóruns
brasileiros sobre o tema, o pessoal só diz isso. Só com esses
softwares e possíveis hardwares (piratas) pode ser possível a invasão
do sistemas do TSE. Os softwares que o governo vai disponibilizar, nem
em computadores domésticos conseguem ser explorados”, alerta. “Não tem
como burlar (as urnas com os programas sugeridos pelo TSE). Todos, até
leigos no assunto, sabem que isso é malandragem deles. Se eles querem
testar se as urnas deles realmente estão seguras, teriam que deixar
usar as ferramentas que nós temos”, critica o hacker.

Além da proibição óbvia de que os piratas da internet não podem,
durante o teste, jogar as urnas eletrônicas no chão e as abrir
fisicamente com chaves de fenda, por exemplo, o edital garante margem
para que programas ilegais ou roubados, principal mecanismo dos
crackers, sejam preferencialmente evitados nos testes.

“Como verdadeiros hackers ou crackers vão dizer o software usado (para
burlar a urna)? Um software ‘crackeado’ do FBI que está na internet,
se o usar (contra o TSE) vai estar usando um software ilegal para
tentar achar as falhas. Não creio que vão se expor assim”, resume
Álvaro Falconi.

Outro lado
O secretário de tecnologia da informação do TSE, Giuseppe Janino,
afirma que o tribunal “não pretende cercear nenhum investigador” e que
não distinguirá os hackers entre os que usam “software livre,
proprietário ou pirata”.

Ele alerta, no entanto, que “os investigadores (hackers inscritos) são
responsáveis pelos softwares e demais ferramentas que julguem
necessários para a execução dos testes, e as penalidades com relação a
roubo ou o uso indevido de softwares de terceiros são publicamente
conhecidas e definidas em lei”.

A decisão de o TSE realizar “testes de penetração” nas urnas
eletrônicas ocorreu após PT e PDT terem ponderado junto ao tribunal
que a verificação feita pelo colegiado “não consegue aferir a
resistência do sistema contra ‘ataques informatizados intencionais'”.

Pelo edital, publicado pelo tribunal e sugerido pelo ministro relator
do caso, Ricardo Lewandowski, “o TSE será responsável pela definição e
preparação dos equipamentos necessários para a realização dos testes”,
e duas comissões tratarão da “definição dos procedimentos de
realização dos testes”, irão “analisar e aprovar a inscrição dos
investigadores” e “validar a metodologia (apresentada pelos hackers)”.

Segundo o tribunal, serão recusados testes que “não puderem ser
repetidos” e “os de caráter destrutivo, que possam resultar em
inutilização da urna eletrônica e de seus softwares”.

Teste para hackers seria inócuo
Sem a garantia de utilizar um programa que, pela potência, pode
destruir completamente o conteúdo interno da urna eletrônica, hackers
avaliam que o desafio do TSE seria inócuo.

“As regras não limitam o uso de ferramentas, equipamentos e softwares
aos que serão fornecidos pelo TSE. Os investigadores têm liberdade de
levar seus próprios recursos, desde que não haja proposta de danificar
o hardware (componentes eletrônicos) da urna”, explica o secretário de
tecnologia da informação do TSE.

“O processo de avaliação da metodologia tem por objetivo excluir
propostas que possam causar prejuízo ao patrimônio público (no caso a
urna eletrônica) ou procedimentos que claramente não tragam qualquer
contribuição. É caso de ações propostas e que não sejam compatíveis
com a urna eletrônica. Por exemplo, uma proposta de ataque, via rede,
na urna eletrônica. Isso é um caso impossível de acontecer, pois as
urnas não são conectadas em rede”, diz Janino.

Ainda que hoje as urnas não estejam conectadas em rede, o ministro da
Defesa e ex-presidente do TSE, Nelson Jobim, acredita que a decisão do
presidente Lula de garantir o direito de eleitores em trânsito no
território nacional poderem votar obriga que os sistemas eletrônicos
de votação sejam em alguma medida interligados. Na sua avaliação, uma
porta aberta para os crackers.

No âmbito da minirreforma eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional
neste ano, os eleitores poderão votar para presidente e
vice-presidente fora de seu domicílio eleitoral em urnas instaladas
exclusivamente nas capitais.

“No mundo da informática não existe sistema seguro. Somos nós, seres
humanos, que estamos atrás dessas máquinas e somos cheios de falhas.
Para haver voto seguro essas urnas eletrônicas também não poderiam
passar pelo mesário. Hoje o mesário libera a urna (por meio de um
dispositivo na mesa de votação) para a pessoa votar. Já imaginou se o
mesário fosse um hacker?”, questiona Álvaro Falconi.

“As ações dos mesários são extremamente limitadas e registradas no log
(registro de acesso) da urna eletrônica. Cabe ressaltar que é
incontável a quantidade e diversidade de barreiras de segurança e
procedimentos envolvidos na utilização do Sistema Eletrônico de
Votação, o que torna, na visão do TSE, inviável a fraude (nas
votações)”, rebate o TSE.

Fonte : Terra

Ericsson e Samsung concluem teste 4G na Suécia

26 de outubro de 2009 1 comentário

De acordo com as fabricantes, foram desenvolvidos os procedimentos necessários para a realização da primeira integração fim a fim por meio da rede LTE.

A Ericsson e a Samsung concluíram o teste de interoperabilidade entre o primeiro dispositivo LTE comercial disponível no mundo. O projeto foi criado pela Samsung e a rede LTE da Ericsson em Estocolmo, na Suécia.

As companhias desenvolveram em conjunto os procedimentos necessários para realizar a primeira integração fim a fim, ação que aconteceu por meio de testes com modems LTE da Samsung e a infraestrutura 4G da Ericsson.

Para as fabricantes, essa primeira ação de interoperabilidade total, bem sucedida no mundo, aproxima a tecnologia à realidade dos consumidores que estão prestes a obter serviços de alta velocidade para a transmissão de dados em qualquer lugar e a qualquer momento.

O lançamento comercial da tecnologia LTE está previsto para 2010.

fonte ipnews

Buscadores Google e Bing fazem parceria com Twitter

22 de outubro de 2009 Deixe um comentário

A Microsoft e o Google anunciaram nesta quarta-feira (21), no mesmo dia, que tornariam acessíveis em tempo real as atualizações do serviço de microblog Twitter em suas ferramentas de buscas.

A Microsoft também anunciou parceria com o Facebook, para mostrar os resultados também desta rede social nas buscas do Bing.

“Levamos o melhor do tempo real diretamente para os resultados das buscas”, comemorou Yusuf Mehdi, vice-presidente dos serviços de internet da Microsoft, ao fazer uma demonstração da nova função na cidade de San Francisco (Califórnia, oeste).

“Estamos empolgados em anunciar que chegamos a um acordo com o Twitter para incluir suas atualizações em nossos resultados de busca”, disse o Google em seu blog oficial.

“Nós acreditamos que nossos resultados de buscas e a experiência do usuário vai se beneficiar muito com a inclusão destes dados em tempo real”, acrescentou o Google.

A versão experimental da página bing.com/twitter já está disponível. O site do Bing dedicado ao Facebook irá ao ar em poucos dias.

Será a hora e a vez da banda larga via rede elétrica?

14 de outubro de 2009 2 comentários


A banda larga virou prioridade nacional e não faltam candidatos a levar o acesso à internet de alta velocidade – pelo menos para os padrões brasileiros – a todo o país.Como a discussão de um plano nacional de banda larga foi aberta pouco depois da regulamentação do uso das redes elétricas para transmissão de dados, não é de surpreender que a própria Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) esteja participando do esforço do governo.

Nas contas de distribuidoras de energia interessadas em prover acesso, o PLC (Power Line Communications) tem qualidades naturais no trabalho de levar a internet para o interior do país. Para aquelas que espalharam fibras óticas por sua rede – o meio mais comum é levá-la no interior do cabo pára-raio – além do acesso virtualmente já existir, o custo será, prometem, mais baixo que o DSL.

As distribuidoras de energia interessadas em utilizar a rede de eletricidade para transmitir dados – e, portanto, oferecer acesso à internet em banda larga – já podem fazê-lo, ainda que não diretamente. A Aneel aprovou, no fim de agosto, o regulamento do PLC, a sigla em inglês para comunicações pela rede de energia.

Na prática, porém, a regra acabou desagradando o setor elétrico – ou, pelo menos, a parte do setor que já pensava em vender acesso à rede. Isso porque as regras definidas pela Aneel obrigam as distribuidoras a oferecerem o compartilhamento da rede a terceiros – elas têm fazer ofertas públicas da rede e aceitar a melhor proposta.

A Copel, por exemplo, era a distribuidora mais preparada para lançar o serviço de acesso à internet – via uma subsidiária – mas suspendeu os planos. Teme que as operadoras de telefonia façam propostas vitoriosas nessas ofertas públicas, ainda que mais tarde não utilizem plenamente a infraestrutura.

Mas para a Eletropaulo Telecom, por exemplo, a regulamentação atendeu os objetivos, já que a empresa tinha como principal objetivo ‘vender’ infraestrutura para as teles. A questão é: O custo valerá a pena? Há interesse, de fato, de investir nessa tecnologia no Brasil? A realidade mostra que ainda há muitas dúvidas com relação ao futuro do PLC.

Saiba Mais Sobre TV Digital

8 de outubro de 2009 Deixe um comentário

A televisão digital no Brasil remete à implementação do sistema digital de televisão no Brasil que, entre 2006 e 2007, se definiu de maneira significativa, apesar das polêmicas quanto ao padrão adotado e alguns impasses ainda pendentes.

A primeira transmissão oficial de sinal de TV digital no Brasil ocorreu em 2 de dezembro de 2007, às 21h20, na Sala São Paulo, na cidade de São Paulo. A solenidade reuniu mais de 2000 pessoas e contou com a presença do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e de grandes empresários do setor.

A partir de maio de 2008, teve início a campanha de popularização da televisão digital brasileira, que incluía demonstrações em pontos de grande circulação.

Apesar de várias cidades em quatro das cinco regiões do Brasil e suas respectivas já possuírem transmissão digital antes da expectativa inicial, o ritmo de instalação do sistema ainda é lento.
Índice

* 1 Primórdios
* 2 Modelos, sistemas e padrões de TV digital para o Brasil
o 2.1 Padrão ISDB-TB
* 3 Desenvolvimentos recentes
o 3.1 Datas da chegada da televisão digital às cidades brasileiras
+ 3.1.1 Segundo semestre de 2007
+ 3.1.2 Primeiro semestre de 2008
+ 3.1.3 Segundo semestre de 2008
+ 3.1.4 Primeiro semestre de 2009
+ 3.1.5 Segundo semestre de 2009
* 4 Calendário
* 5 Medição de audiência
* 6 Número de canais da TV digital brasileira
* 7 Referências
* 8 Ligações externas

Primórdios

O Brasil foi o único país emergente em que emissoras e indústrias de equipamentos financiaram parte dos testes de laboratório e de campo para comparar a eficiência técnica dos três padrões tecnológicos existentes para transmissão e recepção dos sinais.

Desde 1994, 17 emissoras de televisão e pouco mais de uma dezena de empresas interessadas criaram o grupo SET/Abert juntamente com a Universidade Mackenzie passaram a pesquisar os três sistemas de transmissão de TV Digital: o modelo ATSC americano, o modelo DVB europeu e o modelo ISDB japonês. Desde 1996, Goiás é um dos estados diretamente empenhados na corrida tecnológica para a implementação da televisão digital. O ano de 1996 também ficou marcado pela chegada da DirecTV, primeiro sistema de TV digital no país, porém pago e inacessível à maioria da população. No final daquele ano chegou a SKY para competir nesse mercado. Em 1998 foram iniciados os trabalhos do primeiro consórcio técnico com a Universidade Mackenzie, que resultou nos primeiros testes de laboratório e de campo que duraram seis meses: entre agosto de 1999 e março de 2000.

O governo federal criou 22 consórcios técnicos envolvendo 106 universidades públicas e privadas brasileiras, institutos de pesquisa e empresas privadas. Cerca de R$60 milhões do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações foram aplicados para a criação de inovações brasileiras, incluindo o aperfeiçoamento de equipamentos e tecnologias e de softwares nacionais.

Em 2003 o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o Decreto n.º 4.901, que criou o Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre, ou SBTVD, e o Comitê de Desenvolvimento, responsável pela sua implementação. Após o término da primeira fase de estudos em 2006, o presidente Lula assinou o decreto de n.º 5.820 que criou Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre, responsável por padronizar e harmonizar as tecnologias nacionais, desenvolvidas pelas universidades e centros de pesquisas brasileiros, com a tecnologia da ARIB (Association of Radio Industries and Businesses) do Japão e outras.
Modelos, sistemas e padrões de TV digital para o Brasil

Para compreender alguns dos impactos sociais, culturais, políticos, econômicos e tecnológicos é importante diferenciar alguns pontos:

* O modelo de televisão digital incorpora a visão de longo prazo e o conjunto de políticas públicas. O modelo deve articular todas as iniciativas, atividades e ações relacionadas à questão. O modelo define as condições de contorno para o estabelecimento do sistema e respectiva definição do padrão.
* O sistema de televisão digital é o conjunto de toda a infraestrutura e atores (concessionárias, redes, produtoras, empresas de serviços, ONGs, indústrias de conteúdo e de eletroeletrônicos).
* O padrão de televisão digital é o conjunto de definições e especificações técnicas necessárias para a correta implementação e implantação do sistema a partir do modelo definido.

Atualmente existem diferentes modelos, sistemas e padrões de TV Digital no mundo. No Brasil, a definição final do padrão adotado dependeu da harmonização de um modelo (arcabouço legal e institucional) e de diferentes sistemas (tecnologias de software e hardware). A legislação brasileira foi bastante flexível com relação a portabilidade da televisão digital no Brasil, permitindo a sua utilização nos mais variados dispositivos.
Padrão ISDB-TB
Especificações tecnicas do padrão ISDB-TB
Aplicações EPG, t-GOV, t-COM, Internet
Middleware Ginga
Compressão de áudio MPEG-4 AAC 2.0 , 5.1 canais
Compressão de vídeo MPEG-4 H.264

* HDTV/1080i (1920 colunas por 1080 linhas entrelaçadas, 16:9)
* HDTV/720p (1280 colunas por 720 linhas progressivas, 16:9)
* SDTV/480p (720 colunas por 480 linhas progressivas, 4:3)
* LDTV/1SEG (320 colunas por 240 linhas, 4:3)

Transporte MPEG-2 TS
Modulação COFDM dividido em 13 segmentos da portadora de 6 MHz

Crystal Clear app xmag.pngVer artigo principal: ISDB-TB

O padrão de televisão digital adotado no Brasil é o ISDB-TB, uma adaptação do ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial), padrão japonês acrescida de tecnologias desenvolvidas nas pesquisas das universidades brasileiras.

O padrão japonês foi escolhido, conforme dito anteriormente, por atender melhor as necessidades de energia nos receptores, mobilidade e portabilidade sem custo para o consumidor, diferente do padrão europeu (DVB-T), onde esta operação é tarifada pelas empresas telefônicas. A principal diferença constatada inicialmente após a decisão de se adotar o padrão japonês para ser utilizado na televisão digital brasileira, em junho de 2006, foi a substituição do formato de compressão MPEG-2 para o MPEG-4.

O formato ISDB-TB também permite, além da transmissão em alta definição, a transmissão em multiprogramação, onde é possível transmitir, no lugar de um único programa em alta definição, oito programas diferentes simultaneamente em definição padrão (720 × 480 pixels, a mesma do DVD). Para comparar, a televisão analógica, por ter perdas na transmissão pelo ar, chega a no máximo 333 × 480. Com o codec H.264 do formato MPEG-4, será possível transmitir até 2 canais HD (1080i), 4 Canais HD (720p) e/ou 8 SD (480p) pela mesma transmissora.
Desenvolvimentos recentes

Alguns desenvolvimentos recentes merecem destaque. Um deles é o middleware Ginga, camada de software intermediário open source que permite o desenvolvimento de aplicações NCL interativas para a TV Digital de forma independente da plataforma de hardware dos fabricantes de terminais de acesso (set-top-boxes).

Resultado de anos de pesquisas lideradas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o Ginga reúne um conjunto de tecnologias e inovações brasileiras que o tornam a especificação de middleware mais avançada e, ao mesmo tempo, mais adequada à realidade do país.

O Ginga pode ser dividido em dois subsistemas principais, que permitem o desenvolvimento de aplicações seguindo dois paradigmas de programação diferentes. Dependendo das funcionalidades requeridas no projeto de cada aplicação, um paradigma possuirá uma melhor adequação que o outro.

Outro avanço importante foi a aprovação do contrato que dá início a fabricação do primeiro chip nacional para a TV Digital. A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinou recursos não-reembolsáveis do Funtec, no valor R$ 14,6 milhões para a União Brasileira de Educação e Assistência (UBEA) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (CEITEC) vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Também participam do projeto a empresa Telavo Digital que apoiou a pesquisa e o design do chip e o Instituto Ábaco, de Campinas, SP, responsável pelo hardware do projeto. O chip criado pela PUC-RS e pelo Ceitec atenderá aos três sistemas de modulação para transmissão de TV Digital internacionalmente reconhecidos.
Datas da chegada da televisão digital às cidades brasileiras
Segundo semestre de 2007

O início da televisão digital deu-se, tal qual o início da televisão no Brasil (no ano de 1950), em apenas uma região: São Paulo e boa parte de sua região metropolitana.

* 2 de dezembro: todas as principais emissoras locais de São Paulo (Rede Globo, Band, SBT, Record, RedeTV! e TV Gazeta), numa cerimônia conduzida por autoridades, tais como o Presidente da República e o ministro das Comunicações, iniciaram juntas as transmissões digitais oficialmente às 20:30 daquele dia.

Primeiro semestre de 2008

Quando a Televisão Digital foi inaugurada em São Paulo, imaginava-se que ela chegaria ao Rio entre fevereiro e março. O que aconteceu é que essa inauguração foi adiada para meados de abril. Tanto em Belo Horizonte quanto no Rio, os testes das emissoras começariam 15 de abril e as transmissões iniciariam formalmente em 25 de abril de 2008. Entretanto, as emissoras realizaram os testes de seus sinais independentemente uma da outra. A RedeTV! antecipou-se à Rede Globo e iniciou as transmissões digitais na capital mineira em 7 de abril, e na capital fluminense a 8 de abril, fazendo com que elas fossem a segunda e a terceira metrópole brasileira a receber e transmitir os sinais, respectivamente.

* 7 de abril: a RedeTV! de Belo Horizonte adiantou seu projeto o suficiente para lançar sozinha (e com surpresa) a televisão na capital mineira [6] antes da própria Rede Globo, que só veio a iniciar as transmissões em 25 de abril.
* 8 de abril: a RedeTV! do Rio de Janeiro iniciou suas transmissões digitais no dia seguinte. A Rede Globo só iniciou as suas transmissões digitais em 16 de junho de 2008 (mais de dois meses depois) por motivos desconhecidos.

Segundo semestre de 2008

Neste semestre, várias afiliadas da Rede Globo iniciaram as transmissões digitais, sendo por um bom tempo as únicas a fazê-lo. A primazia entre as afiliadas coube à TV Anhanguera de Goiânia, que começou antes de outras cidades que se julgavam aptas para começar antes, assim como também foi a pioneira na Região Centro-Oeste. Nesta época, também deu-se o início da expansão para a Região Sul, através da RBS TV de Florianópolis e a Região Nordeste, com a TV Bahia de Salvador. No início de dezembro, a EPTV de Campinas passou a ser a primeira afiliada no interior com transmissão definitiva em digital.

* 4 de agosto: a TV Anhanguera de Goiânia foi a primeira afiliada da Rede Globo a iniciar oficialmente a sua transmissão digital;
* 22 de outubro: a RPC de Curitiba inaugurou o sinal digital e se tornou a primeira emissora da Região Sul do Brasil a fazê-lo.
* 4 de novembro: a RBS TV de Porto Alegre inaugurou o sinal digital na capital gaúcha, sendo a segunda emissora da Região Sul a fazê-lo.
* 1 de dezembro: a TV Bahia inaugura as transmissões digitais no nordeste brasileiro,[9] na região metropolitana de Salvador, Bahia.
* 3 de dezembro: a EPTV de Campinas começa as transmissões digitais, sendo a primeira afiliada sediada fora das capitais a entrar na era digital.
* 16 de dezembro: a TV Centro América de Cuiabá foi a primeira a começar as transmissões digitais no estado de Mato Grosso.

Primeiro semestre de 2009

Neste semestre, a TV digital continuou a sua expansão por mais estados brasileiros, atingindo todas as capitais da Região Centro-Oeste, Região Sudeste e Região Sul, com o início das transmissões de algumas filiadas (tais como a TV Globo Brasília) e várias afiliadas de outras redes que não a Globo, tais como a TV Vitória, afiliada da Record, em fevereiro e a TV Cidade Verde e a TV Jornal, afiliadas do SBT, em março e maio, respectivamente. Em meados de março, a Rede Integração de Uberlândia tornou-se a primeira afiliada do interior mineiro com transmissão definitiva em digital. Vitória teve o início simultâneo de uma afiliada da Record e de uma afiliada da Globo.

* 5 de fevereiro: a RBS TV de Florianópolis, tornou-se a primeira emissora no estado de Santa Catarina a começar em definitivo as transmissões digitais, após estar em com transmissões em caráter experimental desde 2008.
* 9 de fevereiro: a TV Vitória (afiliada da Rede Record) e a TV Gazeta (afiliada da Rede Globo) de Vitória, foram as primeiras emissoras no estado do Espírito Santo a iniciar definitivamente as transmissões digitais.
* 16 de março: a Rede Integração de Uberlândia, afiliada da Rede Globo, iniciou a transmissão digital em caráter definitivo.
* 18 de março: a Rede Vida de São José do Rio Preto ás 16:00 iniciou sua transmissão digital definitiva em sua geradora.
* 23 de março: a TV Cidade Verde de Teresina, afiliada do SBT, iniciou a transmissão digital em definitivo nessa data, sendo a terceira no Nordeste e a primeira afiliada do SBT.
* 30 de março: a TV Tribuna de Santos em São Paulo, afiliada da Rede Globo, iniciou a transmissão digital em caráter definitivo.
* 22 de abril: a TV Globo Brasília iniciou suas transmissões digitais nesse dia, um dia depois do aniversário da capital federal. A TV Globo é a primeira emissora a transmitir o sinal digital do Distrito Federal em caráter definitivo.
* 4 de maio: a TV Morena de Campo Grande, afiliada da Rede Globo, iniciou em definitivo suas transmissões digitais, que já eram feitas em caráter experimental desde 2008.
* 11 de maio: a TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo em Fortaleza, torna-se oficialmente a primeira emissora do Ceará a lançar o sinal digital.
* 27 de maio: a TV Jornal do Recife, afiliada do SBT, lança oficialmente seu sinal digital (o sinal de testes já era transmitido desde 14 de abril), tornando-se a quinta capital do Nordeste a ter sinal de alta definição.
* 17 de junho: a TV Cabo Branco de João Pessoa, afiliada da Rede Globo, recebe a autorização para passar a transmitir oficialmente seu sinal digital (o sinal de testes já era transmitido desde 22 de fevereiro), tornando-se a sexta capital do Nordeste a ter sinal de alta definição.

Segundo semestre de 2009
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Este artigo ou seção é sobre um evento atual.
A informação apresentada pode mudar rapidamente. quinta-feira, 8 de outubro de 2009

* 27 de julho: a TV TEM de Sorocaba, afiliada da Rede Globo, iniciou as transmissões digitais em definitivo, após obter a concessão definitiva no dia 14 do mesmo mês
* 31 de agosto: a TV Amazonas, afiliada da Rede Globo em Manaus, é a primeira emissora da Região Norte do Brasil e do Amazonas a iniciar em definitivo as transmissões digitais[24], muito embora já houvesse transmissões experimentais[25] da Amazon Sat desde 2008.
* 10 de setembro: a TV Liberal de Belém, afiliada da Rede Globo, tornou-se a primeira emissora do estado do Pará a iniciar em definitivo as transmissões digitais.
* 1 de outubro: a EPTV de Ribeirão Preto, afiliada da Rede Globo, iniciou a transmissão digital definitiva.

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maior embarcação da Armada Brasileira vai contar com sistemas de comunicação por satélite da Indra

5 de outubro de 2009 Deixe um comentário

O Ministério da Defesa brasileiro também adquiriu terminais para operar em sua rede de satélites SISCOMIS

. Por outro lado, dois submarinos U-212 e duas fragatas F-122 alemãs incorporarão equipamentos da companhia.

. O montante destes contratos supera 6 milhões de euros

A Indra, uma das principais multinacionais de Tecnologia da Informação da Europa e América Latina, implantará o sistema de comunicações por satélite no maior navio da Armada Brasileira, o porta-aviões São Paulo. Também entregará ao Ministério da Defesa do país, terminais terrestres para operar em sua rede de comunicações por satélite militar, SISCOMIS. Com estes contratos, a Indra reforça sua posição como um dos principais fornecedores destes sistemas para as Forças Armadas Brasileiras.

Por outro lado, a Indra dotará dois submarinos U-212 e duas fragatas F-122 da Armada Alemã com seus sistemas de comunicação. O importe global dos contratos firmados com ambos os países supera os 6 milhões de euros.

O sistema que a Indra implantará no porta-aviões São Paulo permitirá ao navio estabelecer um link de voz e dados de alta capacidade em banda SHF. Esta solução é similar às já fornecidas pela companhia para a Armada brasileira e que atualmente estão operando em diferentes fragatas e navios da frota.

Este tipo de equipamento tem demonstrado a sua confiabilidade e resistência a temperaturas e condições climáticas extremas, Por isso encontram-se instalados, por exemplo, no Ary Rongel, navio que presta serviço na Antártica.

Trata-se de tecnologia de ponta, que responde às exigências mais altas em comunicações militares navais e que a Indra tem implantado amplamente em navios da Armada Espanhola e Holandesa.

Além disso, a Indra entregará ao Ministério da Defesa Brasileiro, diferentes terminais terrestres. Em resumo, fornecerá terminais táticos de montagem rápida com grande capacidade de transmissão; sistemas tipo Manpack, que podem ser facilmente transportados por um soldado e montados em poucos minutos por duas pessoas, com alta capacidade; e terminais transportáveis de alta capacidade, que vão montados sobre um veículo.

A companhia vem colaborando com o Ministério da Defesa Brasileiro desde 2006 no desenvolvimento de sua rede de comunicações por satélites militares, SISCOMIS. Desde então, encarregou-se de colocar em operação elementos chaves da rede, tanto em terminais navais quanto terrestres, assim como o sistema ISMAS (Integrated X-Band Stations Management System) de gestão da rede.

Com estes contratos, a multinacional reforça sua posição internacional em tecnologias de comunicação via satélite, já que aos contratos mencionados, na Alemanha, Brasil e Holanda, podem-se somar as soluções entregues para França e Polônia, entre outros países.

Além disso, é a líder na Espanha nesta área, onde tornou-se a responsável, por exemplo, pela implantação da totalidade da rede SECOMSAT de comunicações por satélite militares do país e é a única fornecedora de terminais para rede de satélite da unidade militar de emergências (UME).

Sistemas para submarinos e fragatas alemãs
A Indra vai equipar dois submarinos U-212 da Armada Alemã com seu sistema de comunicações por satélite, que multiplica por mais de 10 vezes a capacidade de transmissão que até agora tinham os submarinos. Além disso, a companhia implantará em duas fragatas F-122 alemãs seus equipamentos.

Os dois submarinos da classe U-212 vão contar com um sistema capaz de transmitir via satélite voz e dados a profundidade de periscópio e a alta velocidade em banda X militar. Esta banda é reservada à satélites governamentais, o que garante uma maior disponibilidade das comunicações e confidencialidade frente as que oferecem redes comerciais.

Até agora, os poucos submergíveis que dispunham de possibilidade de transmissão em comunicações por satélite em banda X, o faziam em baixíssima velocidade. O grande salto da capacidade do sistema da Indra possibilita reduzir o tempo necessário para transmitir informação e receber ordens. Dessa forma, é possível permanecer menos tempo em superfície e aprimorar também a coordenação com o comando.

O novo sistema da Indra é a evolução melhorada dos que portam atualmente os S-70 espanhóis, os únicos submarinos no entorno da OTAN com alta capacidade de transmissão em banda X, o que os torna os mais capacitados para atuar como link com o centro de comando. A Indra implantará a nova versão deste sistema nos futuros submarinos S-80 que a Navantia está desenvolvendo para a Espanha.

Por sua vez, as Fragatas F-122 Bremen e Augsburg, portarão também sistemas de comunicações por satélite da INDRA, com alta capacidade de transmissão de voz e dados, também na mesma freqüência militar.

Indra no Brasil
A Indra este presente no Brasil desde 1996, conseguindo nestes anos uma sólida posição nos mercados de administração pública, telecomunicações, indústria e consumo, serviços financeiros e energia&utilities.

Entre os últimos projetos no país se destacam a modernização do sistema de atendimento ao cliente da CEMIG, o desenvolvimento em conjunto com a companhia de eletricidade Elektro de um novo sistema de gestão de distribuição, a gestão do tráfego metropolitano na cidade de Curitiba, a implementação de um sistema de pedágio no sul do país, e a implantação de sistemas de controle em terra do satélite Amazonas II, situado na órbita do Rio de Janeiro. São clientes da Indra no Brasil empresas como Eletronorte, Energisa, FEMSA, Gas Brasiliano, General Motors, GOL, Light, Petrobrás, TAM e Vivo.

No mercado de energia e utilities, a Indra se posiciona como referência, contribuindo com o conhecimento dos seus profissionais e tecnologia de vanguarda. No Brasil possui uma ampla cobertura, somando mais de 40 clientes.

Sobre a Indra
A Indra é uma das principias multinacionais de Tecnologias da Informação da Europa e América Latina. É a segunda companhia européia por capitalização em bolsa de seu setor e também a segunda empresa espanhola que mais investe em P&D. Em 2008 suas vendas alcançaram os 2.380M?. Conta com mais de 29.000 profissionais e com clientes em 94 países.

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GE anuncia possível sucessor do Blu-ray com 1TB de capacidade

3 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Produto utiliza tecnologia holográfica e deverá chegar ao mercado consumidor em 4 anos.

Durante a EmTech, conferência de tecnologia do Massachusetts Institute of Technology (MIT), a General Eletric (GE) anunciou o desenvolvimento de uma nova mídia armazenamento de dados. Os novos discos poderão armazenar 1 TB e são baseados em holografia.

De acordo com o site The Inquirer, além da enorme capacidade, os novos discos holográficos têm um tempo de acesso bastante pequeno, na faixa de 3 milissegundos, e uma taxa de transferência cinco vezes mais rápida que um DVD.

Apesar do nome, os pontos individuais criados pelos novos discos, que se parecem muito com as mídias ópticas que estão hoje no mercado, criam padrões de interferência bem simples, e não as complexas imagens tridimensionas normalmente associadas a hologramas. O uso dessa tecnologia, pela sua precisão, permite uma densidade de dados astronômica se comparada aos padrões de mercado atuais. De fato, 1 TB equivale a 41 discos Blu-ray de 25 GB, ou a 218 DVDs de 4,7 GB, ou ainda a quase 1.500 CDs de 700 MB.

Os drives holográficos criados pela GE para gravar os novos discos funcionam separando um feixe de laser em dois, um raio de referência, sem perturbação, e um raio de sinalização, que codifica os dados. Os raios são então cruzados para produzir um padrão de interferência, que é armazenado.

De acordo com Peter Lorraine, representante da GE, a empresa queria aumentar a densidade de armazenamento sem sacrificar a compatibilidade com mídias mais antigas, por isso a opção pela tecnologia holográfica. CDs, DVDs e Blu-rays usam lasers para gravação e leitura, portanto não é difícil construir um drive holográfico que possa, também, manipulá-los. r“Os consumidores estão exaustos da troca constante de formatos. O Blu-ray tem apenas mais dois ou três anos de vida. Depois disso, as pessoas clamarão por mídias de armazenamento com capacidade em terabytes”, afirmou Lorraine.

A preocupação com o desenvolvimento de mídias de maior capacidade de armazenamento é justificada pela explosão de dados que vem ocorrendo. Ed Doller, da fabricante de memórias Numonyx e um dos participantes da conferência, citou o exemplo do efeito causado pelo lançamento do iPhone 3GS. Apesar de o aparelho mesmo ter uma pequena capacidade de memória, apenas algumas semanas depois do início de sua comercialização o número de vídeos postados no You Tube aumentou 400%, produzindo uma imensa quantidade de dados.

Embora a tecnologia holográfica não seja nova, sendo pesquisada há mais de 30 anos, nenhuma empresa havia conseguido lançar um produto economicamente viável. Os maiores entraves eram os custos, a necessidade de pequena tolerância e a sensibilidade às condições ambientes.

O anúncio feito pela GE é uma surpresa, já que a empresa tem uma participação insignificante no mercado de armazenamento de dados. No entanto, a companhia informa que apenas licenciará a tecnologia, ficando sua fabricação a cargo de outras empresas. “Em breve, faremos um anúncio sobre as licenças”, avisou Lorraine.

Segundo artigo do site Ars Technica, a GE prevê que tecnologia deva chegar ao mercado consumidor em aproximadamente quatro anos. Como a mídia pode ser reproduzida industrialmente, uma de suas possibilidades de uso é a distribuição de filmes de alta qualidade.

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