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TV Digital: mercado para conversores, há. Quem vai fabricar?

17 de outubro de 2009 Deixe um comentário

O consumidor brasileiro que espera pela interatividade na TV Digital deve anotar e cobrar depois: Walter Duran, diretor Executivo do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Philips, falando em nome da Eletros, associação que congrega os fabricantes de receptores, garante que a maioria deles já “trabalha duro para ter produtos com o Ginga, a preço acessível e em uma data aceitável”.

Que data seria essa? “Podemos considerar a Copa do Mundo de 2010”, disse ele, sem esquecer de fazer a ressalva de que o consumidor que quiser comprar um televisor apto a receber o sinal de TV Digital não precisa esperar. Pode comprar um dos modelos sem interatividade disponíveis hoje e um conversor interativo no primeiro semestre do ano que vem.

“O mercado vai ser sempre segmentado. Você nunca vai comprar a última palavra em computador, porque dois meses depois já existe algo melhor. É a dinâmica da era digital. Também funciona assim para a eletrônica de consumo digital”, afirma o executivo.

Walter Duran foi um dos participantes do painel que discutiu o futuro da TV Digital na América Latina, durante o Futurecom 2009. E defendeu o mesmo argumento do assessor da Casa Civil, André Barbosa – como ele integrante do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital – de que há mercado para conversores. Segundo ele, a base instalada de televisores no Brasil ainda é 50% composta de aparelhos de tubo.

Duran fala sobre os aparelhos de plasma e LCD. “Aqui no Brasil estamos entrando na quarta onda das TVs de LCD. E os equipamentos das primeiras gerações não são jogados fora. Vão para as casas de praia, os sítios, cômodos menos nobres onde o cabo não chega e a recepção é ruim, e nos quais o receptor digital pode ser a solução”, diz ele. Mas, perguntado se a Philips manteria a fabricação de conversor, Duran respondeu que um “talvez” seria, hoje, a melhor resposta.

Segundo ele, as vendas de televisores com conversores digitais embutidos superam hoje as de conversores avulsos no mercado brasileiro. A Philips foi uma das primeiras a fabricar conversores aqui. Hoje está otimista com a expansão do mercado para países da América Latina. A empresa tem duas fábricas na região: uma no Brasil, outra na Argentina. E a logística, para quem tem fabricação local, fica mais simples do que para quem tem que trazer produtos acabados de outros continentes.

Presente ao mesmo painel, David Brito, presidente da TQTVD, desenvolvedora do Astro-TV, implementação do Ginga, garante que a chegada da interatividade é uma questão de meses. “Está aí na esquina”, disse. Ao menos dois produtos interativos em demonstração no estande do Fórum SBTVD ainda mantêm o cronograma de lançamento para o Natal.

Saiba Mais Sobre TV Digital

8 de outubro de 2009 Deixe um comentário

A televisão digital no Brasil remete à implementação do sistema digital de televisão no Brasil que, entre 2006 e 2007, se definiu de maneira significativa, apesar das polêmicas quanto ao padrão adotado e alguns impasses ainda pendentes.

A primeira transmissão oficial de sinal de TV digital no Brasil ocorreu em 2 de dezembro de 2007, às 21h20, na Sala São Paulo, na cidade de São Paulo. A solenidade reuniu mais de 2000 pessoas e contou com a presença do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e de grandes empresários do setor.

A partir de maio de 2008, teve início a campanha de popularização da televisão digital brasileira, que incluía demonstrações em pontos de grande circulação.

Apesar de várias cidades em quatro das cinco regiões do Brasil e suas respectivas já possuírem transmissão digital antes da expectativa inicial, o ritmo de instalação do sistema ainda é lento.
Índice

* 1 Primórdios
* 2 Modelos, sistemas e padrões de TV digital para o Brasil
o 2.1 Padrão ISDB-TB
* 3 Desenvolvimentos recentes
o 3.1 Datas da chegada da televisão digital às cidades brasileiras
+ 3.1.1 Segundo semestre de 2007
+ 3.1.2 Primeiro semestre de 2008
+ 3.1.3 Segundo semestre de 2008
+ 3.1.4 Primeiro semestre de 2009
+ 3.1.5 Segundo semestre de 2009
* 4 Calendário
* 5 Medição de audiência
* 6 Número de canais da TV digital brasileira
* 7 Referências
* 8 Ligações externas

Primórdios

O Brasil foi o único país emergente em que emissoras e indústrias de equipamentos financiaram parte dos testes de laboratório e de campo para comparar a eficiência técnica dos três padrões tecnológicos existentes para transmissão e recepção dos sinais.

Desde 1994, 17 emissoras de televisão e pouco mais de uma dezena de empresas interessadas criaram o grupo SET/Abert juntamente com a Universidade Mackenzie passaram a pesquisar os três sistemas de transmissão de TV Digital: o modelo ATSC americano, o modelo DVB europeu e o modelo ISDB japonês. Desde 1996, Goiás é um dos estados diretamente empenhados na corrida tecnológica para a implementação da televisão digital. O ano de 1996 também ficou marcado pela chegada da DirecTV, primeiro sistema de TV digital no país, porém pago e inacessível à maioria da população. No final daquele ano chegou a SKY para competir nesse mercado. Em 1998 foram iniciados os trabalhos do primeiro consórcio técnico com a Universidade Mackenzie, que resultou nos primeiros testes de laboratório e de campo que duraram seis meses: entre agosto de 1999 e março de 2000.

O governo federal criou 22 consórcios técnicos envolvendo 106 universidades públicas e privadas brasileiras, institutos de pesquisa e empresas privadas. Cerca de R$60 milhões do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações foram aplicados para a criação de inovações brasileiras, incluindo o aperfeiçoamento de equipamentos e tecnologias e de softwares nacionais.

Em 2003 o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o Decreto n.º 4.901, que criou o Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre, ou SBTVD, e o Comitê de Desenvolvimento, responsável pela sua implementação. Após o término da primeira fase de estudos em 2006, o presidente Lula assinou o decreto de n.º 5.820 que criou Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre, responsável por padronizar e harmonizar as tecnologias nacionais, desenvolvidas pelas universidades e centros de pesquisas brasileiros, com a tecnologia da ARIB (Association of Radio Industries and Businesses) do Japão e outras.
Modelos, sistemas e padrões de TV digital para o Brasil

Para compreender alguns dos impactos sociais, culturais, políticos, econômicos e tecnológicos é importante diferenciar alguns pontos:

* O modelo de televisão digital incorpora a visão de longo prazo e o conjunto de políticas públicas. O modelo deve articular todas as iniciativas, atividades e ações relacionadas à questão. O modelo define as condições de contorno para o estabelecimento do sistema e respectiva definição do padrão.
* O sistema de televisão digital é o conjunto de toda a infraestrutura e atores (concessionárias, redes, produtoras, empresas de serviços, ONGs, indústrias de conteúdo e de eletroeletrônicos).
* O padrão de televisão digital é o conjunto de definições e especificações técnicas necessárias para a correta implementação e implantação do sistema a partir do modelo definido.

Atualmente existem diferentes modelos, sistemas e padrões de TV Digital no mundo. No Brasil, a definição final do padrão adotado dependeu da harmonização de um modelo (arcabouço legal e institucional) e de diferentes sistemas (tecnologias de software e hardware). A legislação brasileira foi bastante flexível com relação a portabilidade da televisão digital no Brasil, permitindo a sua utilização nos mais variados dispositivos.
Padrão ISDB-TB
Especificações tecnicas do padrão ISDB-TB
Aplicações EPG, t-GOV, t-COM, Internet
Middleware Ginga
Compressão de áudio MPEG-4 AAC 2.0 , 5.1 canais
Compressão de vídeo MPEG-4 H.264

* HDTV/1080i (1920 colunas por 1080 linhas entrelaçadas, 16:9)
* HDTV/720p (1280 colunas por 720 linhas progressivas, 16:9)
* SDTV/480p (720 colunas por 480 linhas progressivas, 4:3)
* LDTV/1SEG (320 colunas por 240 linhas, 4:3)

Transporte MPEG-2 TS
Modulação COFDM dividido em 13 segmentos da portadora de 6 MHz

Crystal Clear app xmag.pngVer artigo principal: ISDB-TB

O padrão de televisão digital adotado no Brasil é o ISDB-TB, uma adaptação do ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial), padrão japonês acrescida de tecnologias desenvolvidas nas pesquisas das universidades brasileiras.

O padrão japonês foi escolhido, conforme dito anteriormente, por atender melhor as necessidades de energia nos receptores, mobilidade e portabilidade sem custo para o consumidor, diferente do padrão europeu (DVB-T), onde esta operação é tarifada pelas empresas telefônicas. A principal diferença constatada inicialmente após a decisão de se adotar o padrão japonês para ser utilizado na televisão digital brasileira, em junho de 2006, foi a substituição do formato de compressão MPEG-2 para o MPEG-4.

O formato ISDB-TB também permite, além da transmissão em alta definição, a transmissão em multiprogramação, onde é possível transmitir, no lugar de um único programa em alta definição, oito programas diferentes simultaneamente em definição padrão (720 × 480 pixels, a mesma do DVD). Para comparar, a televisão analógica, por ter perdas na transmissão pelo ar, chega a no máximo 333 × 480. Com o codec H.264 do formato MPEG-4, será possível transmitir até 2 canais HD (1080i), 4 Canais HD (720p) e/ou 8 SD (480p) pela mesma transmissora.
Desenvolvimentos recentes

Alguns desenvolvimentos recentes merecem destaque. Um deles é o middleware Ginga, camada de software intermediário open source que permite o desenvolvimento de aplicações NCL interativas para a TV Digital de forma independente da plataforma de hardware dos fabricantes de terminais de acesso (set-top-boxes).

Resultado de anos de pesquisas lideradas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o Ginga reúne um conjunto de tecnologias e inovações brasileiras que o tornam a especificação de middleware mais avançada e, ao mesmo tempo, mais adequada à realidade do país.

O Ginga pode ser dividido em dois subsistemas principais, que permitem o desenvolvimento de aplicações seguindo dois paradigmas de programação diferentes. Dependendo das funcionalidades requeridas no projeto de cada aplicação, um paradigma possuirá uma melhor adequação que o outro.

Outro avanço importante foi a aprovação do contrato que dá início a fabricação do primeiro chip nacional para a TV Digital. A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinou recursos não-reembolsáveis do Funtec, no valor R$ 14,6 milhões para a União Brasileira de Educação e Assistência (UBEA) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (CEITEC) vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Também participam do projeto a empresa Telavo Digital que apoiou a pesquisa e o design do chip e o Instituto Ábaco, de Campinas, SP, responsável pelo hardware do projeto. O chip criado pela PUC-RS e pelo Ceitec atenderá aos três sistemas de modulação para transmissão de TV Digital internacionalmente reconhecidos.
Datas da chegada da televisão digital às cidades brasileiras
Segundo semestre de 2007

O início da televisão digital deu-se, tal qual o início da televisão no Brasil (no ano de 1950), em apenas uma região: São Paulo e boa parte de sua região metropolitana.

* 2 de dezembro: todas as principais emissoras locais de São Paulo (Rede Globo, Band, SBT, Record, RedeTV! e TV Gazeta), numa cerimônia conduzida por autoridades, tais como o Presidente da República e o ministro das Comunicações, iniciaram juntas as transmissões digitais oficialmente às 20:30 daquele dia.

Primeiro semestre de 2008

Quando a Televisão Digital foi inaugurada em São Paulo, imaginava-se que ela chegaria ao Rio entre fevereiro e março. O que aconteceu é que essa inauguração foi adiada para meados de abril. Tanto em Belo Horizonte quanto no Rio, os testes das emissoras começariam 15 de abril e as transmissões iniciariam formalmente em 25 de abril de 2008. Entretanto, as emissoras realizaram os testes de seus sinais independentemente uma da outra. A RedeTV! antecipou-se à Rede Globo e iniciou as transmissões digitais na capital mineira em 7 de abril, e na capital fluminense a 8 de abril, fazendo com que elas fossem a segunda e a terceira metrópole brasileira a receber e transmitir os sinais, respectivamente.

* 7 de abril: a RedeTV! de Belo Horizonte adiantou seu projeto o suficiente para lançar sozinha (e com surpresa) a televisão na capital mineira [6] antes da própria Rede Globo, que só veio a iniciar as transmissões em 25 de abril.
* 8 de abril: a RedeTV! do Rio de Janeiro iniciou suas transmissões digitais no dia seguinte. A Rede Globo só iniciou as suas transmissões digitais em 16 de junho de 2008 (mais de dois meses depois) por motivos desconhecidos.

Segundo semestre de 2008

Neste semestre, várias afiliadas da Rede Globo iniciaram as transmissões digitais, sendo por um bom tempo as únicas a fazê-lo. A primazia entre as afiliadas coube à TV Anhanguera de Goiânia, que começou antes de outras cidades que se julgavam aptas para começar antes, assim como também foi a pioneira na Região Centro-Oeste. Nesta época, também deu-se o início da expansão para a Região Sul, através da RBS TV de Florianópolis e a Região Nordeste, com a TV Bahia de Salvador. No início de dezembro, a EPTV de Campinas passou a ser a primeira afiliada no interior com transmissão definitiva em digital.

* 4 de agosto: a TV Anhanguera de Goiânia foi a primeira afiliada da Rede Globo a iniciar oficialmente a sua transmissão digital;
* 22 de outubro: a RPC de Curitiba inaugurou o sinal digital e se tornou a primeira emissora da Região Sul do Brasil a fazê-lo.
* 4 de novembro: a RBS TV de Porto Alegre inaugurou o sinal digital na capital gaúcha, sendo a segunda emissora da Região Sul a fazê-lo.
* 1 de dezembro: a TV Bahia inaugura as transmissões digitais no nordeste brasileiro,[9] na região metropolitana de Salvador, Bahia.
* 3 de dezembro: a EPTV de Campinas começa as transmissões digitais, sendo a primeira afiliada sediada fora das capitais a entrar na era digital.
* 16 de dezembro: a TV Centro América de Cuiabá foi a primeira a começar as transmissões digitais no estado de Mato Grosso.

Primeiro semestre de 2009

Neste semestre, a TV digital continuou a sua expansão por mais estados brasileiros, atingindo todas as capitais da Região Centro-Oeste, Região Sudeste e Região Sul, com o início das transmissões de algumas filiadas (tais como a TV Globo Brasília) e várias afiliadas de outras redes que não a Globo, tais como a TV Vitória, afiliada da Record, em fevereiro e a TV Cidade Verde e a TV Jornal, afiliadas do SBT, em março e maio, respectivamente. Em meados de março, a Rede Integração de Uberlândia tornou-se a primeira afiliada do interior mineiro com transmissão definitiva em digital. Vitória teve o início simultâneo de uma afiliada da Record e de uma afiliada da Globo.

* 5 de fevereiro: a RBS TV de Florianópolis, tornou-se a primeira emissora no estado de Santa Catarina a começar em definitivo as transmissões digitais, após estar em com transmissões em caráter experimental desde 2008.
* 9 de fevereiro: a TV Vitória (afiliada da Rede Record) e a TV Gazeta (afiliada da Rede Globo) de Vitória, foram as primeiras emissoras no estado do Espírito Santo a iniciar definitivamente as transmissões digitais.
* 16 de março: a Rede Integração de Uberlândia, afiliada da Rede Globo, iniciou a transmissão digital em caráter definitivo.
* 18 de março: a Rede Vida de São José do Rio Preto ás 16:00 iniciou sua transmissão digital definitiva em sua geradora.
* 23 de março: a TV Cidade Verde de Teresina, afiliada do SBT, iniciou a transmissão digital em definitivo nessa data, sendo a terceira no Nordeste e a primeira afiliada do SBT.
* 30 de março: a TV Tribuna de Santos em São Paulo, afiliada da Rede Globo, iniciou a transmissão digital em caráter definitivo.
* 22 de abril: a TV Globo Brasília iniciou suas transmissões digitais nesse dia, um dia depois do aniversário da capital federal. A TV Globo é a primeira emissora a transmitir o sinal digital do Distrito Federal em caráter definitivo.
* 4 de maio: a TV Morena de Campo Grande, afiliada da Rede Globo, iniciou em definitivo suas transmissões digitais, que já eram feitas em caráter experimental desde 2008.
* 11 de maio: a TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo em Fortaleza, torna-se oficialmente a primeira emissora do Ceará a lançar o sinal digital.
* 27 de maio: a TV Jornal do Recife, afiliada do SBT, lança oficialmente seu sinal digital (o sinal de testes já era transmitido desde 14 de abril), tornando-se a quinta capital do Nordeste a ter sinal de alta definição.
* 17 de junho: a TV Cabo Branco de João Pessoa, afiliada da Rede Globo, recebe a autorização para passar a transmitir oficialmente seu sinal digital (o sinal de testes já era transmitido desde 22 de fevereiro), tornando-se a sexta capital do Nordeste a ter sinal de alta definição.

Segundo semestre de 2009
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Este artigo ou seção é sobre um evento atual.
A informação apresentada pode mudar rapidamente. quinta-feira, 8 de outubro de 2009

* 27 de julho: a TV TEM de Sorocaba, afiliada da Rede Globo, iniciou as transmissões digitais em definitivo, após obter a concessão definitiva no dia 14 do mesmo mês
* 31 de agosto: a TV Amazonas, afiliada da Rede Globo em Manaus, é a primeira emissora da Região Norte do Brasil e do Amazonas a iniciar em definitivo as transmissões digitais[24], muito embora já houvesse transmissões experimentais[25] da Amazon Sat desde 2008.
* 10 de setembro: a TV Liberal de Belém, afiliada da Rede Globo, tornou-se a primeira emissora do estado do Pará a iniciar em definitivo as transmissões digitais.
* 1 de outubro: a EPTV de Ribeirão Preto, afiliada da Rede Globo, iniciou a transmissão digital definitiva.

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TV Digital: Venezuela é o quarto país a adotar o SBTVD

8 de outubro de 2009 Deixe um comentário

O governo venezuelano anunciou oficialmente nesta terça-feira, 06/10, a decisão de adotar o ISDB-T, com as melhorias brasileiras, como sistema de transmissão padrão para a implantação da TV Digital no país. Com isso a Venezuela passa a ser o quarto país da América do Sul a confirmar o uso do padrão nipo brasileiro, depois de Peru, Chile e Argentina. Outros dois países devem se alinhar com o padrão brasileiro – Equador e Paraguai.

O anúncio foi feito pelo ministro venezuelano da Ciência e Tecnologia, Jesse Chacón, logo após a assinatura de um acordo com o governo japonês para desenvolver o sistema. O sinal analógico será desligado em 2018.

Chacón fez questão de ressaltar o uso do padrão de compressão MPEG4 como um dos grandes avanços do SBTVD.

“O padrão nipo brasileiro é reconhecido hoje como o melhor padrão de televisão digital e é o único que permite ter alta definição e definição padrão em televisão digital no mesmo instante”, destacou.

Também destacou a mobilidade como um recurso relevante.

Durante vários meses, as autoridades venezuelanas avaliaram as opções oferecidas por China, Europa e Japão. Mas optaram pelas modificações brasileiras ao padrão japonês, por considerar que as melhorias introduzidas na compressão de dados e interface fazem com que se adapte mais à América Latina.

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