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Posts Tagged ‘Software Público Brasileiro’

Hackers acusam TSE de manipular desafio de urnas eletrônicas

26 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Hackers dizem que o desafio lançado pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), que pediu a piratas da internet de todo o País para que tentem
fraudar o sistema de urnas eletrônicas é, na verdade, apenas uma forma
de “provar” que o mecanismo eletrônico é inviolável. Segundo eles, o
TSE manipula as regras do jogo, limitando os softwares que eles podem
usar na tentativa de violar as urnas. O TSE afirma que “não pretende
cercear nenhum investigador”.

“A realidade é uma só. Eles, do TSE, não querem correr o risco. Por
isso escolhem os softwares a serem usados. Fica complicado assim. Um
software que é usado para ‘crackear’ e ‘hackear’ hoje custa em torno
de R$ 30 mil. É quase impossível adquirir a licença de forma legal. Se
pudéssemos usar (qualquer ferramenta) seria outra coisa e a realidade,
outra. Com certeza a perícia forense nesses sistemas (ilegais) seria
frágil”, comenta o hacker Álvaro Falconi, moderador do fórum
www.forum-hacker.com.br, grupo de discussão sobre a atividade na
internet.

Entre os profissionais que trabalham para testar a segurança de
sistemas informatizados, a preocupação com o desafio do TSE é que, em
função de lidar com o Poder Judiciário, eles possam ser processados se
tentarem violar as urnas eletrônicas utilizando softwares piratas.

“Ter acesso (ao conteúdo interno da urna) não é o problema. O problema
é eu ser preso por usar softwares ilegais. Em grandes fóruns
brasileiros sobre o tema, o pessoal só diz isso. Só com esses
softwares e possíveis hardwares (piratas) pode ser possível a invasão
do sistemas do TSE. Os softwares que o governo vai disponibilizar, nem
em computadores domésticos conseguem ser explorados”, alerta. “Não tem
como burlar (as urnas com os programas sugeridos pelo TSE). Todos, até
leigos no assunto, sabem que isso é malandragem deles. Se eles querem
testar se as urnas deles realmente estão seguras, teriam que deixar
usar as ferramentas que nós temos”, critica o hacker.

Além da proibição óbvia de que os piratas da internet não podem,
durante o teste, jogar as urnas eletrônicas no chão e as abrir
fisicamente com chaves de fenda, por exemplo, o edital garante margem
para que programas ilegais ou roubados, principal mecanismo dos
crackers, sejam preferencialmente evitados nos testes.

“Como verdadeiros hackers ou crackers vão dizer o software usado (para
burlar a urna)? Um software ‘crackeado’ do FBI que está na internet,
se o usar (contra o TSE) vai estar usando um software ilegal para
tentar achar as falhas. Não creio que vão se expor assim”, resume
Álvaro Falconi.

Outro lado
O secretário de tecnologia da informação do TSE, Giuseppe Janino,
afirma que o tribunal “não pretende cercear nenhum investigador” e que
não distinguirá os hackers entre os que usam “software livre,
proprietário ou pirata”.

Ele alerta, no entanto, que “os investigadores (hackers inscritos) são
responsáveis pelos softwares e demais ferramentas que julguem
necessários para a execução dos testes, e as penalidades com relação a
roubo ou o uso indevido de softwares de terceiros são publicamente
conhecidas e definidas em lei”.

A decisão de o TSE realizar “testes de penetração” nas urnas
eletrônicas ocorreu após PT e PDT terem ponderado junto ao tribunal
que a verificação feita pelo colegiado “não consegue aferir a
resistência do sistema contra ‘ataques informatizados intencionais'”.

Pelo edital, publicado pelo tribunal e sugerido pelo ministro relator
do caso, Ricardo Lewandowski, “o TSE será responsável pela definição e
preparação dos equipamentos necessários para a realização dos testes”,
e duas comissões tratarão da “definição dos procedimentos de
realização dos testes”, irão “analisar e aprovar a inscrição dos
investigadores” e “validar a metodologia (apresentada pelos hackers)”.

Segundo o tribunal, serão recusados testes que “não puderem ser
repetidos” e “os de caráter destrutivo, que possam resultar em
inutilização da urna eletrônica e de seus softwares”.

Teste para hackers seria inócuo
Sem a garantia de utilizar um programa que, pela potência, pode
destruir completamente o conteúdo interno da urna eletrônica, hackers
avaliam que o desafio do TSE seria inócuo.

“As regras não limitam o uso de ferramentas, equipamentos e softwares
aos que serão fornecidos pelo TSE. Os investigadores têm liberdade de
levar seus próprios recursos, desde que não haja proposta de danificar
o hardware (componentes eletrônicos) da urna”, explica o secretário de
tecnologia da informação do TSE.

“O processo de avaliação da metodologia tem por objetivo excluir
propostas que possam causar prejuízo ao patrimônio público (no caso a
urna eletrônica) ou procedimentos que claramente não tragam qualquer
contribuição. É caso de ações propostas e que não sejam compatíveis
com a urna eletrônica. Por exemplo, uma proposta de ataque, via rede,
na urna eletrônica. Isso é um caso impossível de acontecer, pois as
urnas não são conectadas em rede”, diz Janino.

Ainda que hoje as urnas não estejam conectadas em rede, o ministro da
Defesa e ex-presidente do TSE, Nelson Jobim, acredita que a decisão do
presidente Lula de garantir o direito de eleitores em trânsito no
território nacional poderem votar obriga que os sistemas eletrônicos
de votação sejam em alguma medida interligados. Na sua avaliação, uma
porta aberta para os crackers.

No âmbito da minirreforma eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional
neste ano, os eleitores poderão votar para presidente e
vice-presidente fora de seu domicílio eleitoral em urnas instaladas
exclusivamente nas capitais.

“No mundo da informática não existe sistema seguro. Somos nós, seres
humanos, que estamos atrás dessas máquinas e somos cheios de falhas.
Para haver voto seguro essas urnas eletrônicas também não poderiam
passar pelo mesário. Hoje o mesário libera a urna (por meio de um
dispositivo na mesa de votação) para a pessoa votar. Já imaginou se o
mesário fosse um hacker?”, questiona Álvaro Falconi.

“As ações dos mesários são extremamente limitadas e registradas no log
(registro de acesso) da urna eletrônica. Cabe ressaltar que é
incontável a quantidade e diversidade de barreiras de segurança e
procedimentos envolvidos na utilização do Sistema Eletrônico de
Votação, o que torna, na visão do TSE, inviável a fraude (nas
votações)”, rebate o TSE.

Fonte : Terra

Modernização da gestão pública e inclusão digital

26 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Cidade do interior do Espírito Santo começa a planejar projeto

Em dezembro os moradores de Nova Venécia, cidade de 46 mil habitantes localizada no norte do Espírito Santo, poderão navegar pela internet gratuitamente e desfrutar de melhorias na administração pública, que passará a contar com inovações. Naquele mês começa a funcionar o piloto do projeto Nova Venécia Digital, que já está sendo articulado pela prefeitura. No momento, o poder público está elaborando os editais, a serem lançados nas próximas semanas.

Segundo Rogério Queiroz, diretor de tecnologia da prefeitura, o Nova Venécia Digital será construído em duas frentes. Uma, voltada para a modernização da administração, com a substituição de máquinas, o uso de novas tecnologias para melhorar a comunicação entre as secretarias e prédios públicos e programas que agilizem a tomada de decisões, além da construção de uma rede de fibra ótica. A outra vertente será a de inclusão digital. O sinal de acesso à internet utilizado pela prefeitura será distribuído gratuitamente aos morados via Wi-Mesh. As especificações dos projetos, contudo, ainda estão sendo estudadas.

“O parque tecnológico da prefeitura hoje está defasado, precisando de atualização”, diz Queiroz. “E o acesso à rede na cidade é muito caro e ruim. Por isso vamos agir para melhorar esses dois aspectos”. O diretor afirma não ser possível ainda estabelecer uma data para o lançamento dos editais, pois alguns estudos estão em andamento. Contudo, garante que a intenção é divulgá-los a tempo de ter um projeto piloto funcionando em dezembro. O formato deve beneficiar entre 100 e 200 famílias neste primeiro momento. E adianta: “Teremos dois telecentros para quem não pode ter computador em casa e investiremos também em segurança, instalando câmeras, e em economia, com  telefonia via IP.”

“Não bastará ao município a abertura do sinal de internet para todos. Haverá o envolvimento da comunidade  para que seja implantado  um sistema desse nível”, afirmou o prefeito, Wilson Japonês.

Apesar de muito ainda estar sendo pesquisado e planejado, parte do projeto já saiu do papel. Em julho, oito mil alunos da rede municipal de ensino receberam kits educacionais compostos por livros e CDs. O material servirá de apoio eletrônico às aulas nos laboratórios de informática das escolas. As 35 unidades de ensino municipal já contam com acesso à internet via Wi-Fi e estão interligadas à Secretaria de Educação.

Os professores também foram agraciados com kits, fornecidos pela Microkids. A empresa, especializada em informática educacional, realizou oficinas de capacitação com os docentes para expor metodologias de ensino com uso das novas tecnologias. De acordo com a prefeitura, o uso intensivo de laboratórios de informática é uma novidade nas escolas municipais. Anteriormente, apenas os alunos de unidades particulares tinham acesso a essa metodologia.

O motor da economia veneciana é o café, que ocupa 20 mil hectares do município. A pecuária de corte e de leite é outro importante produtor de riquezas. O acesso à internet, porém, ainda é um problema na pequena cidade, pois o custo é muito alto. Segundo Queiroz, uma conexão de 300 Kbps custa cerca de R$ 50. “Isto para o acesso residencial. Quando falamos no empresarial, é ainda mais oneroso”, garante. Por isso, o projeto da prefeitura é visto com bons olhos na cidade.

fonte guia cidades digitais

Nordeste terá debate sobre Cidades Digitais

20 de outubro de 2009 Deixe um comentário

No dia 23 de outubro, Fortaleza receberá o “Ceará Wireless – Aplicações para Cidades Digitais”, evento cujo intuito é mostrar que as soluções de Cidade Digital vão além do oferecimento de internet à população carente. Durante um dia inteiro, executivos de todas as esferas governamentais e representantes de empresas públicas de informática e da iniciativa privada participarão de um amplo debate sobre como criar um ambiente digital favorável à gestão, ao empreendedorismo, desenvolvimento econômico e oferecimento de serviços aos cidadãos.

Segundo Thiago Chagastelles, gerente da Network Eventos, organizadora do Ceará Wireless, será uma oportunidade para compartilhar experiências e estimular novas iniciativas na região Nordeste do País. “Este caminho é o futuro da administração pública brasileira. Com um projeto apropriado e um modelo de negócios adequado que garanta a sustentabilidade, é possível criar uma Cidade Digital que permita a eficiência governamental para administração pública e benefícios para a população. Por isso é importante discutir o tema, pois ser digital significa, especialmente, criar perspectiva de cidadania através de ações inclusivas”, discorre.

A programação

O assessor técnico da Empresa de Tecnologia da Informação (Etice), Marcial Porto Fernandez, e o coordenador de Tecnologia da Prefeitura de Fortaleza, Cristiano Therrien, já confirmaram presença na cerimônia de abertura. Em seguida, a partir das 10h, acontecerá a palestra “Inclusão Digital no Estado do Ceará”, a ser conduzida por Raimir Holanda Filho, da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará (Secitece).

Das 10h30 às 10h50, os participantes farão visita à área de exposição. Depois começará o painel “Recursos disponíveis para financiamento das Cidades Digitais”. Jorge Henrique de Araujo Souza, gerente do Departamento de Gestão Pública e Avaliação de Impactos Sociais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e Antônio Carlos Franci, gerente regional de Negócios PJ da Caixa, conduzirão a explanação. Às 11h50, começará a palestra “Cinturão Digital do Ceará”, a ser ministrada por Marcial Porto Fernandez, da Etice.

Após o intervalo para almoço, será iniciado às 13h30 o painel “Como implantar uma Cidade Digital”, conduzido por Thiago Chagastelles e Mauricio Williamson, consultor especializado da MultiBrands. Na sequência, a partir das 14h10, Carlos Alberto Senna de Lima, diretor executivo internacional da Metasys, ministrará a palestra “Caso de Sucesso de Aplicação na Área da Educação”.

“Soluções de Infraestrutura para Cidades Digitais” será o último painel do dia. A atividade será moderada por Chagastelles e contará com a presença de Daniel Melo, Gerente de vendas de Canais da Motorola, Paulo Cardoso, gerente nacional de Vendas da BGH, e Milton Martins Flores, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Concluído o painel, será realizada nova visita à área de exposição. Das 16h20 às 16h50, Ricardo Novais Pinto, analista de Tecnologia do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) no Ceará, falará sobre “Soluções de Software Livre nas Cidades Digitais”.

Às 16h50, começará a mesa-redonda “Empreendedorismo, Gestão, Operação e Sustentabilidade nas Cidades Digitais”. Raimir Holanda Filho, Marcial Porto Fernandez, Valdinei Albuquerque, gerente de TI da Oboé Connect, e Stenio Diniz de Lima, analista de Negócios da Atlântico, já confirmaram presença.

A última atividade do dia será a apresentação de casos de sucesso regionais, com moderação de Ismael Torres S. Junior, diretor da WDS Network. Elvis Narciel Gonçalves, secretário de Ciência e Tecnologia da Prefeitura de Tauá (CE), João Paulo de Lima Rodrigues, presidente da Cooperativa Pirambú Digital, e Cristiano Therrin, coordenador de Tecnologia da Prefeitura de Fortaleza, farão as exposições.

Serviço:

O Ceará Wireless – Aplicações para Cidades Digitais será realizado no dia 23 de outubro no Centro Cultura Oboé, à Rua Marian Tomásia, 531, Fortaleza (CE). As inscrições custam R$ 300,00.
Consulte sobre pacotes de inscrições cortesia para servidores públicos.

Mais informações aqui ou pelo e-mail: marketing2@networkeventos.com.br.

Brasil precisa evoluir em participação cidadã

16 de outubro de 2009 Deixe um comentário

O Brasil ainda precisa evoluir bastante em projetos de participação cidadã por meio da internet para se igualar totalmente aos países mais avançados em práticas de governo eletrônico do mundo. A avaliação é de João Lima, analista de informática legislativa do Senado e coordenador do premiado projeto LexML, cujo reconhecimento na última edição do Congresso de Inovação na Gestão Pública (Conip) lhe rendeu uma viagem ao Dexa, maior evento de e-gov do mundo. A edição deste ano do congresso internacional aconteceu de 31 de agosto a 4 de setembro em Linz, Áustria.

Na opinião de Lima, os governos brasileiros ainda exploram pouco as redes sociais e a interação que elas proporcionam. “Exercer cidadania pela rede é algo que ainda precisamos aprender”, enfatiza. “Há poucas iniciativas no sentido de aproveitamento de novas formas de interação. Estamos bastante atrás no que se refere a uma participação efetiva dos cidadãos na governança pública.”

Como exemplo, cita o caso do blog do Planalto. A administração Lula lançou um blog do presidente, com artigos sobre a ação do Executivo, mas não permitiu comentários. Internautas, então, “clonaram” a iniciativa em outro site e abriram os posts a comentários. Desta maneira, os usuários podem opinar sobre os textos e trocar ideias sobre as medidas governamentais.

Atualidade

Se por um lado acredita que o Brasil tem áreas onde precisa evoluir bastante, João Lima, por outro, vê com bons olhos o desenvolvimento de aplicações web na administração pública brasileira, em todos os níveis. Ao acompanhar palestras e apresentações de casos de sucesso no Dexa 2009, o coordenador do LexML chegou à conclusão de que os brasileiros pouco devem a seus colegas estrangeiros. “Muita coisa que foi apresentada como novidade por lá, já estamos fazendo por aqui há um bom tempo”, garante.

Uma das atividades nas quais o país tem destaque é o trabalho de “one stop internet”, segundo Lima. O conceito se refere à reunião de diversas fontes de informações em apenas um site. “É como um shopping com grande estacionamento. A pessoa para ali e faz várias compras”, compara. “Partimos dessa premissa para construir o LexML. A Justiça possui diversas páginas, o Senado também. Por que não reunir tudo em um só lugar para facilitar a vida de quem busca informações sobre normas jurídicas?”.

De acordo com o especialista, uma das tendências mais fortes na área de governo eletrônico é o georeferenciamento de informações. A utilização de vídeos e fotos para ilustrar informações é uma prática que mais tem crescido nos últimos tempos. “Mapas animados, com pequenos filmes, são a última tendência na construção de sites de governo eletrônico”, garante.

Participação de brasileiros

Na entrevista que concedeu ao Guia das Cidades Digitais, João Lima ainda destacou a presença de projetos brasileiros no Dexa 2009. André Andrade e Luis Antônio Jóia, pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas, apresentaram a palestra “Governo Eletrônico e acesso à Justiça no Brasil”. A dupla fez um panorama das dificuldades e desafios para a inclusão social e digital e o acesso à justiça no País. Já o professor da Universidade de São Paulo Nicolau Heinhardt abordou as políticas de disseminação de tecnologias de informação e comunicação em São Paulo.

João Lima ganhou o direito de participar do evento internacional por coordenar o projeto vencedor do último Conip, o LexML. O site reúne informações sobre legislação e medidas judiciais de todas as esferas de governo. Ele é resultado de dois anos de trabalho do Senado e da Comunidade de Tecnologia da Informação Aplicada ao Controle (TIControle). Em 30 de junho, quando foi lançado oficialmente, reunia um milhão de documentos.

Historico das oficinas de inclusão Digital

15 de outubro de 2009 Deixe um comentário

A Oficina A primeira edição da Oficina para Inclusão Digital aconteceu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), nos dias 14, 15, 16 e 17 de maio de 2001. O evento consolidou um documento final com diretrizes gerais em torno do tema. Dentre as diretrizes gerais formalizadas nesse documento destacam-se: que os esforços de inclusão digital relativos às crianças são prioritários, a inclusão digital deve ser parte essencial do processo de escolarização, deve existir controle social dos recursos alocados nas ações de inclusão digital e devem ser garantidas a coordenação e regulamentação dos esforços para criação de uma estrutura física de acesso lógico de alto desempenho para ser utilizada também pelas ações de inclusão digital. A 2ª Oficina para Inclusão Digital, realizada também em Brasília (DF), no Blue Tree Park Hotel, em março de 2003, foi uma iniciativa conjunta do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por intermédio da sua Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, o Sampa.org e a Rede de Informações para o Terceiro Setor – RITS. O objetivo foi dar continuidade às diretrizes da primeira edição de 2001, discutindo e definindo as estratégias de inclusão e equiparação de oportunidades para a população brasileira, em relação aos recursos das tecnologias de informação e comunicação existentes. A 3ª Oficina para Inclusão Digital aconteceu em São Paulo (SP), em maio de 2004, no Centro Cultural São Paulo. Ao mesmo tempo em que ocorria a terceira edição da oficina, acontecia também o III Encontro Latino-Americano de Telecentros, destinado à troca de experiências entre os principais agentes envolvidos em programas de inclusão digital na América Latina e Caribe e o II Encontro Nacional de Telecentros. A 4ª Oficina para Inclusão Digital foi realizada no Rio de Janeiro (RJ), em outubro de 2005. O evento teve como objetivo fazer um balanço da evolução das ações de inclusão digital no Brasil. Em um cenário difuso, com novos protagonistas, outros temas foram abordados como a TV Digital, as rádios comunitárias como impulsionadoras de ID e a Cúpula da Sociedade da Informação. Conceitos de uso de tecnologia foram mudados, como a afirmação de que curso de informática é inclusão digital e de que computador não é prioridade para a população de baixa renda. De forma geral, houve nesta edição da oficina o reconhecimento geral de que os investimentos em inclusão devem ser políticas públicas. A 5ª Oficina para Inclusão Digital aconteceu em Porto Alegre (RS), em junho de 2006. Nesta edição foram apresentadas e debatidas as melhores práticas e visões sobre a inclusão digital no Brasil e em outras partes do mundo que visam a definição de estratégias e propostas de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento econômico e social do país. Foram destaques do evento as oficinas de trabalho sobre os principais temas, a consolidação de documento oficial das melhores práticas para efetivação da inclusão digital no Brasil (Carta de Porto Alegre) e o lançamento do Prêmio Nacional de Inclusão Digital. A 6ª Oficina para Inclusão Digital foi realizada em Salvador (BA), no Instituto Anísio Teixeira – IAT, em novembro de 2007. O evento deu continuidade aos objetivos da edição anterior para a definição de estratégias e propostas de políticas públicas na área e ainda aproximou pessoas que atuam na capacitação e implementação de iniciativas para inclusão digital. Contou com cerca de 2.400 participantes, envolvidos na capacitação e implementação de iniciativas de inclusão digital. Foram realizadas oficinas de trabalho, painéis e debates, apresentados casos de sucesso e consolidado um documento de atualização do produzido na edição anterior (Carta de Salvador). Os painéis abordaram os seguintes temas: infra-estrutura, cidades digitais, redes locais, tecnologias da informação e comunicação nas escolas, conteúdos locais (produção e difusão), economia solidária e arranjos produtivos locais, governança da Internet e políticas públicas de inclusão digital. A 7ª Oficina para Inclusão Digital foi realizada, em novembro de 2008, na cidade de Belém do Pará. Contou com 3.514 inscritos e 2.318 participantes credenciados. A Carta de Belém, elaborada pelos representantes da sociedade civil, trouxe um balanço da política pública de inclusão digital, além de propostas e reivindicações. Veículos da imprensa especializada, portais de notícias e sites governamentais de todo o país noticiaram e repercutiram o evento, totalizando mais de 1.000 registros sobre a 7a Oficina na Internet. Fizeram parte dessa edição, além dos painéis temáticos, oficinas de recondicionamento e desmanche seguro de computadores, metareciclagem e robótica livre, produção de conteúdos e comunicação comunitária, cooperativas tecnológicas, sistemas de gestão de telecentros, redes sem fio, inserção do tema inclusão digital no Fórum Social Mundial, inclusão digital na perspectiva dos territórios, cibercrimes e acessibilidade digital.

Políticas de inclusão do Governo de Minas beneficiam 361 municípios

13 de outubro de 2009 1 comentário
Conheça o Projeto
Objetivos do Projeto

Disponibilizar aos municípios de Minas uma infraestrutura de informática e telecomunicações acessível a população carente
Promover a capacitação profissional   visando a inclusão social do cidadão
Preparar a comunidade para a economia do conhecimento


O que é o CVT ?

É um centro de treinamento voltado para a qualificação e profissionalização do cidadão, considerando o potencial e as demandas da Região

Objetivos do CVT
• Disponibilizar cursos de capacitação, em diversas áreas, para os  cidadãos;
• Utilizar o ensino a distância para treinar e qualificar profissionais para o mercado.
• Formar técnicos em áreas estratégicas para cada região
• Apoiar o empreendedorismo
• Estimular a inovação

Telecentro

OBJETIVOS:
• Promover o acesso gratuito à internet;
• Oferecer cursos a distância voltados para a profissionalização do cidadão;
• Facilitar o acesso as rede sociais (web 2.0)


Abrangência do Programa de Inclusão Digital


Cursos Oferecidos

• Profissionalizantes
• Comportamentais
•Informática
• Gerenciais


Número de pessoas beneficiadas

Alunos certificados até junho 2009: 285 mil
Acesso à Internet: + de  350 mil pessoas

Avaliação dos Usuários


Perfil dos Alunos – Emprego


Quem recebe os benefícios de um CVT?

• Em primeiro lugar os cidadãos
• Logo a seguir, as empresas de bens e serviços da região
• De igual forma o município e toda a área de influência econômica da cidade

Outros benefícios

•Dar ao cidadão um treinamento profissionalizante em laboratório especializado
•Incrementar seu aprendizado através de aulas presenciais ou Educação a Distância
•Dar-lhe acesso a treinamento através de videoconferências.
•Facilitar o acesso as redes sociais (Web 2.0)

SLTI / MP promove evento de soluções de TI para municípios em Brasília

10 de outubro de 2009 Deixe um comentário

O “Encontro Nacional de Tecnologia da Informação para os Municípios Brasileiros”, a ser realizado nos dias 27 e 28 de outubro de 2009, em Brasília- DF. O Encontro será promovido pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento – SLTI/MP com apoio da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento – SEGES/MP e da Subchefia de Assuntos Federativos da Presidência da República – SRI/PR e visa promover junto aos representantes municipais soluções de Tecnologias da Informação e Comunicação em diversas áreas: repasses financeiro, compras governamentais, inclusão digital, convênios, redes, saúde, educação, governo eletrônico, infovia e outras.

Público Alvo: Prefeitos, Gestores públicos, Técnicos de TI e Secretários Municipais.

As atividades: No Encontro serão apresentados diversos programas para administração pública que podem ser copiados e adaptados para os municípios, reduzindo custos na aquisição de soluções informatizadas. Além muitos outros assuntos relativos a Tecnologia da Informação voltada para municípios e também casos de sucesso de municípios que já implantaram as soluções disponíveis no portal do Software Público.

As inscrições: as inscrições serão abertas no dia 10/09 para todas as atividades.

A inscrição no evento: a inscrição é gratuita. Ao se inscrever você tem direito de participar de todas as atividades do Fórum TIC e do Encontro de Apoio Tecnológico para os Municípios Brasileiros. A inscrição no evento não garante a participação nas oficinas.

As oficinas técnicas: as oficinas têm limite de inscrição, decorrente da quantidade de computadores na sala. Só realize a inscrição se realmente for participar da atividade para não impedir a participação de outra pessoa.

A hospedagem: procure reservar seu hotel antecipadamente. Em Brasília, os hotéis normalmente tem uma grande procura. O local do evento fica próximo do Setor Hoteleiro Sul – SHS. Sugestões de hospedagem:
Hotel das Nações – Tels: (61) 3322-8050 e 3217 8000.
Hotel Alvorada – Tel: (61) 2195 1122.
Hotel Bittar – Tel: (61) 3328-7150.
– Econotel – não possui site – Tel. (61) 3204-7337.
SESC Brasília – Tel: 61) 3445-4400 /3445-4401

O local: o evento será no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, SHS, quadra 06, lote 01, conjunto A – Brasília – DF

A divulgação: a mensagem que será enviada no dia 11 para todos os usuários do 4CMBr e poderá ser encaminhada para a sua rede de contatos.

Qualquer dúvida entre em contato pelo e-mail: 4cmbr@sotwarepublico.gov.br ou pelos telefones: (61) 2020-1468 e 2020-1117.

Para acessar a programação e outras informações do evento, clique aqui.

Governo lança o e-cidade, software de gestão pública

9 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Os municípios brasileiros terão à disposição um software público capaz de gerenciar em um único sistema as principais áreas da prefeitura. Trata-se do e-cidade, desenvolvido para integrar áreas diversas do município como educação, controle de medicamentos, orçamento, finanças públicas, recursos humanos e tributária. A solução também permite gerir serviços que prestam atendimento ao cidadão ao gerar guias para pagamento bancário sem a necessidade de deslocamento.

Todas as prefeituras poderão acessar a ferramenta e-cidade, que será lançada e disponibilizada gratuitamente no Encontro Nacional de Tecnologia da Informação para os Municípios Brasileiros. O evento será promovido pelo Ministério do Planejamento, nos dias 27 e 28 de outubro, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília.

O Encontro é direcionado a prefeitos, secretários, gestores e técnicos municipais que atuam na área de Tecnologia da Informação. O objetivo é debater o potencial das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na melhoria da gestão municipal e no oferecimento de serviços virtuais para qualificar o atendimento ao cidadão. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no endereço http://www.softwarepublico.gov.br/4cmbr

A liberação do e-cidade é fruto de uma parceria entre a empresa Dbselller e a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento. Entre as suas funcionalidades estão a autorização, emissão e liquidação de empenhos totalmente integrados ao processo de aquisições e emissão de notas fiscais.

O e-cidade também integra os módulos de compras com os almoxarifados, registra a prestação de contas e gerencia procedimentos como pagamentos de diárias e de restos a pagar. Possibilita o controle dos imóveis, das obras executadas e da dívida ativa do município, além da consulta a processos administrativos. E administra ainda as informações relativas ao Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), entre outros.

A solução já está em funcionamento em 15 municípios brasileiros e será disponibilizada no Portal do Software Público Brasileiro (www.softwarepublico.gov.br). No local, há um ambiente direcionado ao apoio tecnológico para os municípios, o 4CMBr – Colaboração, Comunicação, Conhecimento e Compartilhamento -, que já disponibiliza outros software para a gestão municipal em http://www.softwarepublico.gov.br/4cmbr

Referencia Convergencia Digital

Você sabe o que e Mercado Público Virtual

8 de outubro de 2009 Deixe um comentário

Qual o propósito e abrangência do Mercado Público Virtual?
O propósito do sítio é de criar um espaço virtual para aproximar a demanda por serviços para as soluções disponibilizadas no Portal do Software Público Brasileiro, da oferta dos prestadores de serviços. No Portal SPB existe um conjunto de soluções e um conjunto de demandantes. No Mercado Público Virtual-MPV serão inseridas as informações dos prestadores de serviço, autônomos e empresariais, gerando um catálogo de prestadores de serviços e um guia de consulta rápida. No Portal do MPV será possível aproximar um demandante de serviços diretamente do prestador de serviços.

A Abrangência do Portal é nacional e atende todos os segmentos da sociedade e da economia, os níveis da federação e os poderes instituídos.
Qual o público alvo?
Os gestores da administração pública e de TIC do setor público são os maiores beneficiários, pois o envolvimento dos prestadores de serviço na melhoria das soluções vai fortalecer toda cadeia envolvida no processo de produção do bem software. O Portal atenderá também demandas de cada parceiro envolvido na proposta, sendo eles: Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Associação de Usuários de Informática e Telecomunicações – SUCESU, Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet – ASSESPRO, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, Secretaria de Política de Informática – SEPIN/MCT, Secretária de Tecnologia Industrial-STI/MCT e a FENAINFO- Federação Nacional das Empresas de Serviços Técnicos de Informática e Similares. Todas entidades signatárias do Memorando de Entendimento com o Programa das Nações Unidas-PNUD.
Que benefícios trará o Mercado Público Virtual?
A intenção objetiva do Portal do Mercado Público Virtual é realizar uma aproximação entre a oferta e a demanda dos softwares disponibilizados e dar mais qualidade ao software, ao processo e ao modelo de negócios, criando um círculo virtuoso de produção.

Serão gerados benefícios para todos os envolvidos no ecossistema de produção do software, pois a lógica de desenvolvimento do espaço é inerente aos bens intangíveis. Sendo assim, qualquer resultado produzido por um agente dentro do Portal poderá beneficiar a todos que convivem na mesma comunidade.

A administração hoje já recebeu código de diversos atores para as soluções disponibilizadas no Portal, como o caso do Sistema de Inventário CACIC. A melhoria produzida pela academia, empresas e outros entes públicos gerou resultado para o desenvolvedor original, no exemplo a empresa pública Dataprev. Com o Mercado Público as empresas poderão auxiliar com mais segurança e reconhecimento no ambiente de produção colaborativa, gerando melhorias no software para todos.
Veja Mais em http://www.mercadopublico.gov.br